segunda-feira, 29 de julho de 2013

Desenvolvimento Humano Municipal - Cidade com pior renda vive com R$ 96,25 por pessoa

Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/brasil/2013/07/29/cidade-com-pior-renda-vive-com-r-9625-por-pessoa.htm
 
Marajá do Sena (Maranhão) não tem agência bancária. Mas, para seus 8.000 habitantes, esse é o menor dos seus problemas. A cidade tem o pior IDHM Renda do país e por lá circulam apenas R$ 96,25 por pessoa. Uma estrada asfaltada, mais escolas e um hospital fazem falta. Entre as 32 cidades com piores Índices de Desenvolvimento Humano do País, a falta de estrutura é a principal característica.

Melgaço, a pior de todas do ranking, fica a oito horas de barco da capital do Pará, Belém. Chegar à cidade é caro e difícil. Manari, que em 2003 ganhou o título de pior IDHM do Brasil, não é de acesso complicado, mas, assim como Inhapi, em Alagoas, fica no sertão pobre do Nordeste. A característica que une as piores cidades do país é a falta de renda, a economia quase sem saída e a educação em níveis muito baixos. Entre elas, o IDHM Educação mais alto, de Assunção do Piauí, é de apenas 0,382, muito longe do limite para ser considerado apenas baixo.

Na outra ponta, as melhores cidades do país nem sempre têm rendas tão altas - Assis, em São Paulo tem renda per capita de apenas R$ 967 -, mas ainda assim tem uma economia muito mais dinâmica e oferecem serviços sociais muito melhores. Todas elas estão nas regiões Sul e Sudeste e incluem seis capitais. Apesar das dificuldades apontados especialmente nas redes escolares e de saúde de cidades como São Paulo, Porto Alegre e Vitória, a estrutura já estabelecida, o orçamento alto e os recursos que circulam dão a essas cidades uma capacidade muito maior de resolver os problemas dessa população.

GRÁFICOS MOSTRAM A EVOLUÇÃO DO IDH MUNICIPALReprodução
  •          As áreas vermelhas do mapa concentram municípios com IDH considerado muito baixo; as áreas verdes são as cidades com IDH considerado "muito alto" (clique na imagem para saber mais)

#IDHM

sábado, 27 de julho de 2013

Troca de comandante da PM é tida como certa

Fonte: http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2013-07-27/troca-de-comandante-da-pm-e-tida-como-certa.html

 

Ações truculentas em protestos teriam levado Beltrame a pedir substituição. Ato tentou chamar atenção do Papa em Copa

 
Rio - Com a imagem desgastada pelas duras críticas quanto à maneira truculenta de reprimir as manifestações, a PM enfrenta agora um embate, dentro da própria instituição. Na semana que vem, deverá ser nomeado um novo comandante-geral para substituir o coronel Erir da Costa Filho, no posto há quase dois anos. A substituição teria sido um pedido do secretário de Segurança Pública, José Mariano, ao governador.
Além das ações contra manifestantes, uma discussão pelo Twitter da corporação, gerenciado por Erir, com a Alerj e a Ordem dos Advogados do Brasil teria desagradado a Beltrame. E uma discussão ríspida entre ele e o oficial teria sido a gota d’água.
Entre os nomes cotados para suceder Erir estão o chefe do Estado Maior, coronel Robson Rodrigues; o comandante da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), coronel Paulo Henrique de Moraes; e o relações públicas da PM, coronel Frederico Caldas, até agora o mais cotado.
Mas circulam ainda os nomes do coronel Cláudio Lima Freire, do 3º (CPA), responsável pela Baixada; e do coronel Henrique Lima Castro, que está na Secretaria Extraordinária de Segurança de Grandes Eventos. Robson já respondeu a processo por envolvimento com a Liesa.
Paulo Henrique é citado no assassinato da juíza Patrícia Acioli porque era chefe da segurança do Tribunal de Justiça na época em que a magistrada teve a segurança negada.
                     
Alguns peregrinos também se juntaram à manifestação, que foi controlada até pela Força Nacional

Protesto tentou chamar a atenção do Papa
Cerca de 300 pessoas protestaram ontem em Copacabana contra o governador Sérgio Cabral. Os ativistas passaram pela Avenida Atlântica, onde o Papa celebrou a Via Sacra, e chegaram até a área de convidados do evento, quando a Força Nacional foi acionada e fez um cordão de isolamento. Não houve confrontos até o fechamento desta edição.
Comerciantes da Rua Barata Ribeiro, por onde o grupo passou, fecharam as portas às pressas. A PM adotou a mesma tática inaugurada quinta-feira, quando policiais acompanharam o ato no meio da multidão e fizeram debates com os manifestantes. Muitos deles estavam identificados com letras e números nos coletes e bonés.
 
A Estação Cardeal Arcoverde chegou a ficar obstruída devido à grande aglomeração de manifestantes, com cartazes escritos em várias línguas, em frente à entrada principal. O estudante de design gráfico Anderson Bonfim, 21 anos, que faz parte do grupo Anonymous Rio, disse que o protesto pretendia alertar o Pontífice sobre os problemas da cidade. A manifestação foi chamada de “Papa, olha como somos tratados”. “Queremos que ele veja o que está acontecendo aqui”, comentou.
Socorristas voluntários ficaram de plantão nas ruas do entorno, identificados com aventais e luvas de borracha. Na parte interna do evento, portadores de deficiência foram orientados a ficar em área especial até que a confusão acabasse.
Cinco manifestantes derrubaram grades colocadas na Avenida Atlântica para a passagem do Pontífice. O trânsito ficou complicado na região, sobretudo pela aglomeração de policiais.
Quebra de sigilo vai ser pedida
O delegado titular da 18ª DP (Praça da Bandeira), Fábio Barucke, vai pedir a quebra do sigilo telefônico do estudante Rodrigo Graça, de 19 anos, que na quinta-feira prestou queixa relatadando ter sido vítima de um sequestro relâmpago com motivações políticas, na Tijuca.

 

Na porta da delegacia após prestar queixa, Rodrigo mostrou sua blusa rasgada no sequestro-relâmpago
Rodrigo, que é militante do Psol, e contou ter sido levado por quatro homens armados, na Praça Afonso Pena, que ameaçaram matá-lo caso ele continuasse a criticar a PM e o governo pelo Facebook. Procurado pelo DIA , Rodrigo disse que até o início da noite desta sexta-feira não havia sofrido novas ameaças.
 
#Papa, #PM, #SérgioCabral, #Beltrame, #comandante

sexta-feira, 26 de julho de 2013

quinta-feira, 25 de julho de 2013

O que acontece quando você aponta a câmera para um polícia na Suécia?

Fonte: http://blogdotas.terra.com.br/2013/07/25/vamos-aprender-com-o-gingado-da-policia-da-suecia/





A policia brasileira, especialmente a do Rio de Janeiro, tem muito a aprender com o gingado sueco, né não?

#polícia, #RiodeJaneiro, #Suécia

A visão turva de um molusco!

Fonte: http://opiniaoenoticia.com.br/brasil/a-visao-turva-de-um-molusco/


Antes de qualquer coisa queria entender a razão de por que sempre que o assunto é o PT a Dilma tem que meter o Lula no meio. Ou também porque ele tem que se meter no meio. O momento dele já foi. É passado. É findo. É PT saudações.
Mas pelo visto Lula não cumpre o que promete. Nem quando governa, nem quando é ex-presidente. Enquanto presidente ele prometeu várias coisas e não cumpriu. Quando saiu prometeu que ia sumir no mundo, ia descansar, ia pescar e que não ia querer saber de política. Ah tá!
Já não bastou o ridículo artigo dele no “New York Times” na semana passada onde dizia em bom inglês – como pode isso? – que as manifestações ocorridas pelo Brasil foram em prol do brilhante governo Lula. Agora vem ele dizer que a Dilma está em lua de mel com o partido e que as críticas que Dilma recebeu foram sem muita importância, tipo, será que o partido não está gostando do corte de cabelo dela? Fora isso, Lula, que diz estar com a questão dos médicos atravessada em sua garganta, defendeu o programa Mais Médicos, lançado no começo do mês para atender aos mais pobres. Mas ele não parou por aí. Falou que se os médicos brasileiros não querem trabalhar no sertão, há quem queira. Será?
Será mesmo, ex-presidente Lula, que é tão simples assim? Você iria para o sertão para ganhar um salário de fome? Na verdade o salário é de outra coisa, mas tenho que me segurar para não falar. Será que você acha que um médico tem que ter um “tudo pelo social” correndo nas veias e topar tudo? Até onde eu sei Topa Tudo por dinheiro é só no SBT, no Programa do Silvio. Será que um médico tem que aceitar qualquer coisa? Você aceitaria, Lula?
E tem mais. Vai levar um médico para onde? Eles vão atender no meio da rua? Nosso país está totalmente alimentado de hospitais? Pelo que eu sei, não. Você sabia que existem hospitais que nunca foram inaugurados? Por exemplo, o Hospital Regional de Santo Antônio do Descoberto, a apenas 60 km de Brasília, é apenas esqueleto. E isso dura 14 anos e já custou R$ 21 milhões. Esse hospital atenderia mais de dez cidades do entorno do Distrito Federal. Mas para que se preocupar, né Lula? A pessoa pode ir para Brasília a 60 km ou para Goiana a 200 km, dependendo do caso.
Será mesmo que os médicos é que não querem atender? Ou são vocês que querem tentar nos enganar fingindo que estão realmente preocupados em atender a população? Abre o jogo. Qual é a jogada da importação desses médicos? Quanto e quem está levando algum? Só pode ser.
Ou você quer que eu acredite que o governo dormiu ontem e acordou hoje achando que importar é o que importa? E que com isso a crise na Saúde será sanada.
O problema na área da Saúde vem do seu tempo, e mesmo em oito anos nada foi feito. Pacientes continuam morrendo na fila esperando por atendimento, enquanto milhares de pessoas enfrentam filas para conseguir marcar uma consulta. Se tiverem sorte, antes da Copa 2014. Se tiverem sorte.
É simples assim, Lula? Em que país você vive? Você é realmente uma pessoa normal?
Se você soubesse como me revolto quando você abre a boca para falar suas abobrinhas. Mas você não tem noção. Aliás, você é total sem noção.
Se fosse para resolver mesmo o governo teria resolvido. Mas não interessa. Interessa trazer a Copa, as Olimpíadas, né? Somente para colocar o país bem na foto. Que foto? Acorda Lula.
Daqui a pouco vocês vão querer importar professores também. E tudo pelo mesmo motivo. Até porque a Saúde e a Educação estão no mesmo barco.
Aproveita que você voltou para o governo e dá essa dica para a Dilma. Lancem o Programa Mais Professores. Importem profissionais do ensino. E joguem a culpa nos professores que não querem ensinar no sertão.
Pensando bem, que profissionais são esses, né Lula? Que não valorizam o que o seu governo oferece! Nem nas Casas Bahia se teria melhores condições. Vai pagar quanto?
Acho que tenho que concordar com você. Se eles não querem trabalhar, que morram de fome, né? E deixa então o resto com o governo. Este sim não vai deixar seu povo na mão. Não importa o valor para importar esses profissionais, mas a meta é atender a toda a população carente – e que é capaz de votar neles novamente, mesmo depois de toda a lama exposta – e tão necessitada de Saúde e Educação.
Eu fico até aqui pensando e até torcendo para que essa importação dê resultados, pois na minha visão começa a nascer um novo filão, e quero ser um dos primeiros a entrar nele de cabeça. Poderia sem ser muito “abusante”, aproveitar que você, Lula, é um cara legal e influente – tem até coluna no NYT –, quem sabe você não consegue me colocar aí nessa jogada. Eu abro uma empresa OffShore de importação e exportação e começo a fornecer médicos exclusivamente para o governo, a um preço bem em conta. Posso incluir no pacote Gold Plus professores também. E por fora, caso seja do interesse, poderia exportar políticos. Topas?
Acho que pode ser o negócio do século. E já que você disse novamente que não vai de maneira nenhuma voltar para Brasília em 2014, seria até uma maneira de você ganhar um por fora e garantir a pinga do final de semana.
Salve as baleias. Não jogue lixo no chão. Não fume em ambiente fechado.
 
#Lula, #Dilma, #TheNewYorkTimes, #PT, #HospitalRegionaldeSantoAntôniodoDescoberto

terça-feira, 23 de julho de 2013

Polícia Militar e OAB trocam acusações após tumulto em protestos

Fonte: http://www.jb.com.br/rio/noticias/2013/07/23/policia-militar-e-oab-trocam-acusacoes-apos-tumulto-em-protestos/
 
Os dois integrantes da Mídia Ninja que foram presos na manifestação desta segunda (22/07), no Palácio Guanabara, já foram liberados da 9a. Delegacia de Polícia (Catete), por falta de provas. Filipe Peçanha e Bruno Telles foram acusados por policiais militares de estarem incitando a violência no protesto. 
Segundo os policiais, Bruno carregava uma mochila com coquetel molotov. Um terceiro membro do grupo de mídia alternativa também foi detido, mas liberado na mesma noite. A Polícia Militar divulgou uma nota no twitter da corporação acusando os advogados da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de "atrapalhar a operação".  
 
Usando as redes sociais, a OAB/RJ emitiu uma nota repudiando as acusações da Polícia Militar quanto a atuação dos juristas da ordem nos protestos. "A OAB repudia veementemente a mensagem provocativa publicada pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) em seu Twitter oficial na noite desta segunda-feira, dia 22, na qual membros da Seccional são acusados de atrapalhar o trabalho da corporação. 
Presente aos protestos de rua no Rio desde o início de junho, sempre com o objetivo de evitar arbitrariedades, a OAB/RJ reitera que suas ações visam a assegurar o cumprimento da lei, a defesa da liberdade de expressão e o Estado Democrático de Direito", afirma a nota.
 
 
#OAB, #policiamilitar, #midianinja, #PMERJ, #coquetelmolotov, #PalácioGuanabara

Decreto de Cabral exige dados telefônicos e de internet dos suspeitos de vandalismo

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/07/1315384-decreto-de-cabral-exige-dados-telefonicos-e-de-internet-dos-suspeitos-de-vandalismo.shtml

Um decreto assinado pelo governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), para investigar atos de vandalismo quer exigir que as empresas de telefonia e internet entreguem informações de usuários.
Diz trecho do decreto publicado ontem no Diário Oficial do Estado: "As empresas operadoras de Telefonia e Provedores de internet terão prazo máximo de 24 horas para atendimento dos pedidos de informações da CEIV".
CEIV é a Comissão Especial de Investigação de Atos de Vandalismo em Manifestações Públicas, criada por Cabral após a onda de protestos nas ruas do Rio. O governador tem sido o principal alvo dos manifestantes, que, nos últimos dias, organizaram protestos em frente à sua casa e na sede do governo, no Rio. Ontem, no primeiro dia de visita do papa Francisco à cidade, houve confronto de manifestantes com a polícia.
A comissão criada pelo governador é formada por representantes do Ministério Público estadual, da Secretaria de Segurança e das polícias civil e militar.

Fotógrafo Yasuyoshi Chiba, da agência internacional AFP, é ferido na cabeça durante confronto entre manifestantes e a polícia durante protesto contra a visita do papa
 
Na avaliação de especialistas da área jurídica, o trecho que trata dos dados telefônicos e de internet é inconstitucional. "Em estados democráticos de direito, a privacidade é uma garantia fundamental inalienável da sociedade. No Brasil, é a própria Constituição que assegura o sigilo das comunicações, que só pode ser vulnerado pelo juiz competente no bojo de processo criminal", disse Bruno Dantas, conselheiro do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). "Por isso, considero o parágrafo único do artigo 3° do Decreto do Governo do RJ escandalosamente inconstitucional", afirmou.
Para o advogado Técio Lins e Silva, que tem escritório no Rio, o decreto é um "abuso de poder". "É um delírio, abuso de autoridade. Eu recebi achando que era uma piada de internet. Isso é um escândalo. Quem edita um decreto desse está brincando com o Estado democrático", disse.
O decreto diz ainda que todas as solicitações feitas pela comissão aos órgãos públicos e privados do Rio "terão prioridade absoluta em relação a quaisquer outras atividades da sua competência ou atribuição".
O texto afirma ainda que a comissão poderá "tomar todas as providências necessárias à realização da investigação da prática de atos de vandalismo, podendo requisitar informações, realizar diligências e praticar quaisquer atos necessários à instrução de procedimentos criminais com a finalidade de punição de atos ilícitos praticados no âmbito de manifestações públicas".
Segundo o decreto, o secretário chefe da Casa Civil vai acompanhar os trabalhos da comissão, "podendo solicitar informações necessárias para a tomada de decisões por parte do governador do Estado".
A Folha procurou a Casa Civil do Rio para se manifestar sobre o assunto, mas não obteve resposta até o momento.
 
#SérgioCabral, #CNJ, #abusodepoder

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Recepção para o Papa no Palácio Guanabara no Rio de Janeiro custará R$ 850 mil

Fonte: http://www.portugaldigital.com.br/politica/ver/20078681-recepcao-para-o-papa-no-palacio-guanabara-custara-r-850-mil
 
Rio de Janeiro - A cerimônia de recepção do Papa Francisco na sede do governo do estado do Rio de Janeiro, o Palácio Guanabara, custará R$ 850 mil, cerca de 300 mil euros.
Além do governador Sérgio Cabral, da presidente da República, Dilma Rousseff, e do vice-presidente Michel Temer, estarão presentes 650 convidados, o que corresponde a cerca de R$ 1.300 reais por convidado ou dois salários mínimos mensais.
Este será o primeiro evento, nesta segunda-feira (22), da agenda oficial do pontífice na cidade.
Segundo nota do governo, será servido, na ocasião, um buffet "simples", incluindo "água, café e biscoito". A assessoria não detalhou os gastos, mas informou que não foi feita nenhuma reforma para a recepção, "apenas uma adequação do Jardim de Inverno", e informou que trabalharão no evento 80 pessoas.
A organização é da empresa Cenários e Cenas, contratada por licitação. Agência Brasil

 
#PapaFrancisco, #RiodeJaneiro, #SérgioCabral, #DilmaRoussef, #CenárioseCenas

sábado, 20 de julho de 2013

Nazismo nos dias de hoje?!

Nosso querido governador criou uma comissão para investigar vândalos nas manifestações.
Bem, quantos já foram presos? Mais de 30 só na última manifestação.

Quantos ficaram presos?
Quase nenhum, porque não haviam provas para mantê-los presos a não ser aquelas que a própria polícia criou para prendê-los (confira os dois links abaixo).

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=yziCgEVvkcs

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ihJrDRVEsc0

Bom seria se ele criasse uma comissão para investigar o excesso da PM, mas após uma declaração aonde o Comandante da PM explica que o cidadão do Rio tem a polícia que merece, é esperar muito.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/07/1312965-comandante-da-pm-critica-midia-e-diz-boa-ou-ruim-e-da-pm-que-voces-precisam.shtml

Só que podemos muito bem avaliar que assim como nosso Ditador do estado do Rio, um antigo Ditador também tinha uma comissão para avaliar as ações contra ele e se chamava GESTAPO.

http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/confira-historia-gestapo-policia-secreta-hitler-681227.shtml

Pesquisem na internet sobre ela e veja as semelhanças. A única diferença ao meu ver nas ações realizadas hoje e a durante a II Guerra é que os alemães asfixiavam os Judeus em casas fechadas, câmaras, longe da vista de todos, já o nosso faz na rua a vista de todos.

Ass.

Se o Povo Soubesse

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Opinião: a segurança pública e a perigosa estratégia da cizânia

Fonte: http://www.jb.com.br/opiniao/noticias/2013/07/18/opiniao-a-seguranca-publica-e-a-perigosa-estrategia-da-cizania/

MATÉRIA SUGERIDA POR JEAN FASCHINGBAUER


O forte aparato policial montado nas imediações da rua do governador, no Leblon, na noite de quarta-feira, não impediu que os protestos e as depredações atingissem comércio, agências bancárias e prédios vizinhos. 
Ao contrário destes, a casa do governador Sérgio Cabral e do secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, em Ipanema, saíram ilesas das pesadas cenas de manifestação.
A segurança pública, que existe para defender o povo, cingiu a figura do governador e do secretário, deixando o resto da população à mercê da selvageria.
Na semana passada, a segurança pública agiu de forma semelhante ao usar policiais de elite para proteger convidados no casamento da neta do empresário Jacob Barata, no Rio de Janeiro. Enquanto o resto da população estava desprotegida, homens do Bope agiam num evento privado.

 É hora de o governador Sérgio Cabral mostrar por que os protestos estão errados
   É hora de o governador Sérgio Cabral mostrar por que os protestos estão errados
 
Permitir que haja um confronto entre os manifestantes e o segmento mais pacífico dos cidadãos é uma estratégia perigosa. Ao invés de se erguer contra os que protestam, esta parte da população, abandonada pela segurança pública, pode acabar aderindo ao movimento, aumentando ainda mais a indignação contra os rumos do governo.
Às vésperas da visita do papa Francisco, há um clima generalizado de insegurança pública na cidade. E neste momento, deixar a cidade partida é mais grave ainda.
Como se não bastasse, deixar a cidade se transformar num parque de guerra e obrigar o governo federal a ser acionado para garantir a segurança de um Chefe de Estado é transferir esta responsabilidade à esfera federal.
O JB abomina a violência, e já se manifestou sobre a importância do senhor governador refletir sobre os recentes acontecimentos e suas consequências para o Rio de Janeiro, principalmente quando o estado ganha projeção com eventos como a JMJ, a Copa do Mundo e as Olimpíadas.
Num momento em que as mais virulentas manifestações apontam para a pessoa do governador, é fundamental que ele se dirija diretamente ao povo e não se comunique apenas através de notas oficiais, deixando representantes do governo à frente do front. Se ele discorda das acusações de corrupção e das críticas ao seu autoritarismo, esta é a hora de colocar as cartas na mesa e mostrar por que os protestos estão errados. É hora de enfrentar as manifestações com dignidade, comprovando que há realmente uma campanha insidiosa contra seu governo.
 
#SergioCabral, #JoseMarianoBeltrame, #RiodeJaneiro, #Bope, #JacobBarata

Câmara gasta R$ 28,4 mil com jantar para bancada do PMDB

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/07/1312954-camara-gasta-r-28400-com-jantar-para-bancada-do-pmdb.shtml
 
A confraternização de encerramento do semestre da bancada do PMDB custou R$ 28,4 mil aos cofres da Câmara dos Deputados.
No jantar, oferecido na noite de terça-feira (16) pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), na residência oficial, a presidente Dilma Rousseff e o vice-presidente Michel Temer foram alvos de ataques dos peemedebistas.
Além dos 80 deputados da bancada, também compareceram o presidente do partido, senador Valdir Raupp (RO), os ministros Antonio Andrade (Agricultura) e Garibaldi Alves (Previdência Social). O vice-presidente permaneceu por apenas uma hora.
No cardápio, segundo participantes, foram servidos presunto parma, shimeji, camarão e queijo brie. Cerca de R$ 355 por pessoa. A bebida alcoólica, entre elas champanhe, foi custeada por Eduardo Alves. A Câmara não autoriza esse tipo de despesa.
A informação do gasto com a reunião foi divulgada nesta quinta pelo site da revista "Veja". De acordo com a revista, a nota do empenho para o pagamento do jantar foi obtida pela ONG Contas Abertas.
Segundo a assessoria da Presidência da Câmara, Eduardo Alves fez um jantar "para avaliação dos trabalhos legislativos do primeiro semestre e discussão da agenda parlamentar do segundo semestre". Há previsão para que Eduardo Alves faça reuniões para discussão do cenário político com outras bancadas em agosto, no retorno do recesso parlamentar.
O valor, afirmou a assessoria, "diz respeito aos orçamentos mais baixos recebidos para locação de mesas, cadeiras, decoração e serviço de buffet".
A Câmara informou ainda que "as atividades de representação, como recepções para delegações estrangeiras, autoridades governamentais e bancadas parlamentares, estão entre os usos permitidos para a residência oficial."

RECLAMAÇÕES

Entre as rodas de conversa, chamou atenção o recado do líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ). Ele afirmou que a crise na base se aguçará caso Dilma não tente aplacá-la até o fim do recesso do Congresso, em agosto.
Segundo participantes, Temer disse que a presidente tem, cada vez mais, solicitado sua participação na articulação. Isso apesar de Dilma não tê-lo consultado sobre a proposta de reforma política.
No jantar, deputados do partido acusaram a presidente de empurrar para o Congresso a conta da crise provocada pelos protestos no país, além de exigir sacrifício do partido apesar de excluí-lo do núcleo de decisões.
 
#EduardoCunha, #HenriqueEduardoAlves, #PMDB

Comandante da PM critica mídia e diz: 'boa ou ruim, é a PM que vocês precisam'

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/07/1312965-comandante-da-pm-critica-midia-e-diz-boa-ou-ruim-e-da-pm-que-voces-precisam.shtml

O comandante da Polícia Militar do Rio, Erir da Costa Filho, criticou a imprensa, pediu o apoio da mídia e defendeu a corporação que comanda. "PM, boa ou ruim, é a que vocês precisam. É a que está na rua 24 horas. Não tem outra", disse, visivelmente emocionado durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (18).
Após os protestos da noite de ontem, que deixaram um rastro de depredação no Leblon e em Ipanema, o governador Sérgio Cabral (PMDB) convocou uma reunião de emergência com a cúpula da Secretaria da Segurança Pública, chefes das polícias Civil e Militar e secretários de Estado.
Costa Filho reclamou da imprensa por fazer críticas à atuação da Polícia Militar durante os protestos das últimas semanas. Ele afirmou que a corporação precisa de "apoio".
 
"Estamos lá para dar segurança a todos vocês. Inclusive para a imprensa. E nós não temos tido apoio dos senhores também. Temos policiais feridos. Mas esses direitos humanos não é para a polícia. Somos policiais militares, eleitores e cidadãos. Se a PM não estiver ali, é anarquia. Todos têm que ter responsabilidade. Não brinquem com o que está acontecendo. Ninguém sabe o que está por trás. A responsabilidade da mídia é muito grande", afirmou.
O comandante da PM relatou o que, segundo ele, tem ocorrido com policiais que permanecem na linha de frente dos confrontos.

Lojas e pontos de ônibus foram depredados em noite de violência após protestos na zona sul do Rio
 
"Eles ficam de frente para a polícia esperando a reação. O que fizeram com os policiais militares? É mijo o que eles jogam em cima da gente. Cospem na nossa cara. Somos também cidadãos. Nós somos cidadãos."
O oficial, por fim, pediu ajuda da imprensa para identificar os responsáveis pelas depredações que têm ocorrido após as manifestações.
"O jornalista é uma polícia. Ele faz um trabalho policial, de investigação. Não é? Às vezes sabem primeiro que a polícia, e tem que nos ajudar também."
Durante os protesto da quarta-feira no Rio, um policial militar tentou negociar com um grupo de manifestantes que bloqueava as ruas no Leblon, na zona sul do Rio, quando foi expulso aos gritos de "defenda o cidadão, defenda o brasileiro".
 
#erirdacostafilho, #PM, #Leblon, #Ipanema
 
 

Faltaria guilhotina se o povo soubesse o que se passa, diz Alckmin

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/05/1275598-faltaria-guilhotina-se-o-povo-soubesse-o-que-se-passa-diz-alckmin.shtml
 
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), fez ontem um discurso em tom de desabafo em que criticou a impunidade no Brasil e afirmou que o "povo não sabe de um décimo do que se passa contra ele" próprio.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB)
"Se não, ia faltar guilhotina para a Bastilha, para cortar a cabeça de tanta gente que explora esse sofrido povo brasileiro", afirmou.
 
O tucano fez o discurso no lançamento de um programa estadual que auxilia prefeituras a disponibilizar portais de acesso a informações públicas. Começou dizendo que grandes casos de corrupção foram descobertos por acidente. "O controle é zero."
"O sujeito fica rico, bilionário, com fazenda, indústria, patrimônio e não acontece nada. E o coitado do honesto é execrado. É desolador."
As críticas de Alckmin foram feitas em frente ao chefe do Ministério Público de São Paulo, Márcio Elias Rosa, e do corregedor-geral da Administração do Estado, Gustavo Ungaro, representantes dos dois principais órgãos paulistas de combate à corrupção.
A situação causou constrangimento entre aliados, já que o tucano não dirigiu suas críticas a uma esfera específica de Poder nem isentou o próprio governo dos ataques.
O governador não poupou sequer o programa que estava sendo anunciado. Criticou as fundações do governo que receberam para desenvolver o sistema. "Não deviam cobrar nada, isso é obrigação."
Alckmin acusou também a existência de uma "grande combinação" que impede que dados sejam disponibilizados. "Salários, ninguém põe na internet, porque o sindicato pediu liminar. 'Olha eu gostaria de pôr, mas a Justiça proibiu'", ironizou.
O Legislativo de São Paulo, de maioria alckmista, se enquadra no ataque --não divulga salários por decisão judicial obtida por servidores.
Alckmin criticou ainda a morosidade do Judiciário. "A corrupção, o paraíso é o Judiciário. Todo mundo diz: 'Na hora que for para Justiça vai resolver'. Vai levar 20 anos."
O tucano não atendeu a pedido de entrevista e deixou o evento sem comentar a fala.
 
#seopovosoubesse

Congresso desonera exportações, mas Mantega diz não haver espaço para cortes

Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-brasil,congresso-desonera-exportacoes-mas-mantega-diz-nao-haver-espaco-para-cortes,159445,0.htm

Ministro admite que temporada de cortes de impostos chegou ao fim, diz que governo está lutando para ter um PIB maior e que ‘seria bom se as pessoas ajudassem em vez de atrapalhar’  

 
 
 BRASÍLIA - Em busca do cumprimento do esforço fiscal, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi categórico: não há mais espaço orçamentário para nenhum novo corte de impostos. Em entrevista exclusiva ao Estado, ele avisou que as desonerações, após dois anos e meio figurando como principal mote da política econômica do governo Dilma Rousseff, "pararam".
"Não serão feitas novas desonerações. É isso que não dá para fazer mais. Primeiro, porque as que foram feitas são suficientes. E, segundo, porque não temos espaço fiscal", reconheceu o ministro.
A decisão de congelar as desonerações ocorre no momento em que o Congresso tem ampliado renúncias fiscais, enquanto o governo trabalha para fechar mais um corte de despesas do Orçamento para conseguir cumprir a meta fiscal de economizar 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013.
Segundo Mantega, o governo conseguiu manter sob controle as três principais despesas orçamentárias: previdência, folha de pagamentos dos servidores e pagamento de juros da dívida pública. "Estamos numa trajetória fiscal sólida. E sempre tentando fazer ajuste e cortes que não sejam em investimentos e programas sociais", afirmou.
 
Otimismo. O ministro deixou claro mais uma vez o otimismo com a economia no segundo semestre, principalmente depois que a inflação desacelerou em junho. Mantega admitiu que a alta da inflação foi o "grande" problema para a economia no primeiros meses do ano, mas se transformou numa "boa noticia" para o segundo semestre. "Vinha caindo nos últimos meses e, agora, está chegando num patamar bastante razoável."
Com a inflação mais baixa, previu Mantega, haverá recomposição do poder aquisitivo do consumidor, aumento do consumo e das vendas do comércio. Esse movimento, associado à recuperação da renda salarial e menor inadimplência, deve garantir uma alta do crédito que ficou contido no primeiro semestre, prejudicando a retomada econômica.
Os bancos, relatou, se preparam para emprestar mais, depois de segurar os financiamentos na primeira metade do ano. Foi essa avaliação que recebeu de banqueiros privados em encontro recente.
A Petrobrás contribuirá com a balança comercial. Mantega, que preside o conselho de administração da estatal, afirmou que a empresa fez ajustes e paradas técnicas que reduziram a produção no primeiro semestre. Com isso, houve aumento das importações e queda nas exportações.
Mas, a partir de agora, segundo ele, a Petrobrás vai paulatinamente aumentar a produção até chegar ao fim do ano com volume bem maior do que começou. "Essa equação se modificará ao longo do segundo semestre, chegando no seu ápice em dezembro."
 
Crescimento. A combinação desses fatores vai permitir um crescimento do PIB maior, na avaliação do ministro. Pelas suas previsões, a alta do PIB no segundo trimestre de 2013 (ainda não divulgada) foi "muito maior" do que a do mesmo período de 2012.
O ministro disse ser "impossível" o PIB crescer menos que no ano passado - quando houve expansão de 0,9%. "Só o que crescemos no primeiro semestre vai ser semelhante ao que crescemos no ano passado inteiro."
Mantega classificou de "o cúmulo do pessimismo" as avaliações de que a retomada possa se transformar numa espécie de "falso positivo". "O cara acha que as coisas não vão dar certo no segundo semestre, mesmo que tenha sinais de retomada. É o fim da picada!", criticou.
Num desabafo pouco usual ao seu estilo, o ministro afirmou que o governo luta para ter um crescimento maior e "seria bom se as pessoas ajudassem em vez de atrapalhar".
Até o fim do ano, citou como maiores desafios a retomada do crédito e do consumo e as concessões de infraestrutura, capazes de mexer muito com as expectativas, hoje negativas. "Trazem investimentos externos e vão movimentar a economia. Mesmo que o investimento ocorra no ano que vem."
Depois da forte volatilidade no mercado, o ministro avaliou que a mudança no câmbio será favorável para economia. Sem falar em números, ele previu que a taxa de câmbio não voltará ao patamar que estava antes das turbulências, ficando "um pouco mais alta". 
 
#GuidoMantega, #PIB

terça-feira, 16 de julho de 2013

Assembleia aumenta bônus de gabinete após Justiça barrar auxílio-moradia

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,assembleia-aumenta-bonus-de-gabinete-apos-justica-barrar-auxilio-moradia,1053781,0.htm

Deputados estaduais reajustaram repasses a funcionários sem registrar nada em documentos, medida pode custar R$ 4,3 milhões a mais para os cofres públicos

 
Três semanas após o Tribunal de Justiça determinar o fim do pagamento de auxílio-moradia aos deputados estaduais, a Assembleia Legislativa paulista aumentou o valor da verba disponível para que os parlamentares distribuam entre os servidores de seus gabinetes – a chamada Gratificação Especial de Desempenho (GED).
 
Até 1.º de junho, os parlamentares tinham até R$ 5.700 para distribuir mensalmente entre seus funcionários a título de GED, o que representa 1,5 cota da gratificação – atualmente, cada cota equivale a R$ 3.800. A partir desta data, os parlamentares passaram a ter direito a 2,5 cotas, ou seja, a R$ 9.500.
O gasto com a medida, que pode chegar a R$ 4,3 milhões anuais, deve superar o dispêndio da Casa com o extinto auxílio-moradia, que era de R$ 2,5 milhões. A medida passou a valer no mês em que centenas de milhares de pessoas foram às ruas no País demonstrar sua insatisfação com os políticos.
O aumento da verba foi adotado discretamente. Não houve registro em documentos. O deputado estadual Major Olímpio (PDT) confirmou a elevação da verba.
O Estado ainda colheu depoimentos de servidores que, sob a condição de anonimato, disseram que alguns parlamentares pedem o dinheiro para eles.
Fim. A extinção do auxílio-moradia, benefício de R$ 2.250 que era recebido mensalmente pelos 94 deputados, foi determinada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo em 9 de maio – duas semanas antes de os parlamentares elevarem a verba destinada a servidores nos gabinetes.
Em 17 de maio a Assembleia desistiu de recorrer e criou no lugar o auxílio-hospedagem, este de caráter indenizatório – e não remuneratório, como era o auxílio-moradia. Esse auxílio só é pago aos deputados que não moram na região metropolitana e ou não têm imóvel na cidade de São Paulo. Eles podem ser indenizados por valores que vão até R$ 2.850 mensais.
A medida aumenta o teto de gastos dos gabinetes com a GED de R$ 6,4 milhões para R$ 10,7 milhões por ano. Esse valor seria alcançado caso todos os deputados fizessem a atribuição integral da cota – a maioria o faz.
Relatos. Um funcionário da Assembleia relatou à reportagem que tem de repassar ao deputado a que serve o valor atribuído como GED. “Não é correto, né? Mas é uma prática que ocorre.” Também com o pedido de sigilo sobre seu nome, um deputado contou que um funcionário de um colega parlamentar lhe disse que em dia de pagamento muitos servidores do gabinete fazem fila para devolver valores. “Dá vontade de chamar a Polícia Federal para averiguar isso.”
Outro funcionário relatou haver casos de deputados que atribuem cotas inteiras para funcionários que acabaram de ser nomeados nos gabinetes. “Se é uma premiação por desempenho, como é que um servidor recém-contratado recebe uma cota inteira tão logo chega à Assembleia?”
O auxílio-moradia foi o segundo benefício que os deputados recebiam e que foi extinto pela Justiça. O primeiro foi o auxílio-paletó, em novembro de 2011. Pelas regras da Casa, os 94 deputados recebiam dois salários a mais por ano pagos em duas parcelas – a primeira era paga integralmente no início do ano, a outra em dezembro aos que compareciam a pelo menos dois terços das sessões legislativas.
Há dez dias a própria Assembleia suspendeu um auxílio-saúde que instituíra para reembolsar deputados por gastos não cobertos pelos seus planos de saúde. O valor do reembolso poderia ser de até R$ 100 mil. A providência foi tomada depois que o Ministério Público abriu um inquérito para apurar os ressarcimentos. O auxílio-saúde havia sido criado em outubro de 2012.
O fim do auxílio-paletó e do auxílio-moradia foi pedido pelo Ministério Público, o que acirrou os ânimos entre as instituições.

#auxílio-moradia, #SãoPaulo, #deputadosestaduais

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Casamento de neta de Barata pode ter custado R$ 2 milhões

Fonte: http://oglobo.globo.com/rio/casamento-de-neta-de-barata-pode-ter-custado-2-milhoes-9034983

Carros que levaram a noiva e o "Rei dos ônibus" já foram multados 22 vezes nos últimos três anos

Policiais militares fazem disparos na entrada do Copacabana Palace
Foto: Hudson Pontes / Agência O Globo
Policiais militares fazem disparos na entrada do Copacabana Palace Hudson Pontes / Agência O Globo
RIO - Tudo começou a ser planejado há dois anos. Afinal, o casamento de Beatriz Barata e Francisco Feitosa Filho não podia ser apenas mais um. Foi a união de ninguém menos do que a neta daquele que é conhecido como o “Rei dos ônibus” do Rio, o empresário Jacob Barata, com o herdeiro de Chiquinho Feitosa, ex-deputado federal cearense, que, em sua terra natal, também fez fortuna comandando empresas de transportes. A data marcada para a cerimônia, na Igreja do Carmo, no Centro do Rio, foi 13 de julho de 2013, no último sábado. Em seguida, todos os convidados foram ao Copacabana Palace para a festa. Ninguém falou oficialmente em custos, mas segundo cerimonialistas, o evento, para cerca de mil pessoas, deve ter saído por R$ 2 milhões.
Seria uma perfeição. Não fosse o fato de que, desde o mês passado, o Rio e o Brasil viverem uma onda ímpar de protestos. Não só por 20 centavos: mas, entre muitos outros pedidos, por um transporte de qualidade. Então, o conto de fadas ganhou capítulos imprevistos. Com bom humor, um grupo que começou com 60 e terminou com 150 pessoas se manifestou nas calçadas em frente à igreja e ao hotel. E uma história triste, comum nas últimas semanas, voltou a acontecer, já na madrugada de domingo, na Avenida Atlântica: PMs em confronto com jovens, tumulto e correria. Só que dessa vez o ferido mais grave, Ruan Nascimento, não foi atingido por uma bala de borracha, e sim por um cinzeiro atirado por alguém de dentro do Copacabana Palace. Pouco antes, convidados do casal foram acusados de jogar notas de R$ 20 para provocar os manifestantes.
Se no Rio ele vinha sendo divulgado apenas para os íntimos, no Ceará, o casamento de Beatriz e Francisco ganhou várias notas espalhadas por colunas sociais. Uma das últimas, de sexta-feira, do site Balada In, dizia que já tinham vindo do Nordeste “cerca de cem sobrenomes poderosos que estão curtindo o que a Cidade Maravilhosa tem de melhor”. Na lista de lugares por onde passaram, restaurantes como Satyricon e CT Boucherie, do chef francês Claude Troigros.
Por volta das 18h de sábado, os convidados começaram a chegar à igreja. Ao mesmo tempo, iam chegando os manifestantes. Uma noiva de “mentirinha” entregava baratas de plástico a quem passava. Um cartaz trazia um pedido: “Pego ônibus lotado e quero um bemcasado”. Nesse momento, eram cerca de 60 protestando. Mas um cordão de isolamento formado por 30 PMs — um para cada dois manifestantes — e seguranças particulares garantia que ninguém que não estivesse com traje passeio completo entrasse. Com exceção de três babás, vestidas de uniforme branco, com crianças no colo.
Jacob Barata e seu filho, o pai da noiva, chegaram às 19h, num Mercedes C-180, ano 2011, que permaneceu, então, duas horas parado na pista esquerda da Rua Primeiro de Março, embaixo de uma placa de “proibido estacionar”. Beatriz chegou às 19h20m, num Mercedes E-350, ano 2010. Em comum, os dois veículos tinham algo curioso: personagens de pelúcia da Disney pendurados no espelho retrovisor, um Mickey e uma Minnie. No currículo, os dois carros, em nome do Grupo Guanabara, holding de Barata, carregam 22 multas desde 2010, pelo menos três delas por não identificação do condutor que cometeu a infração. A última, do E-350, é de 27 de junho: um avanço de sinal vermelho, infração gravíssima, cometida na Avenida Atlântica.
Tanto na chegada à igreja — onde a cerimônia ocorreu a portas fechadas —, quanto na saída, Beatriz ouviu uma série de gritos e vaias. Enquanto o casal foi de carro de luxo para o Copacabana Palace, muitos manifestantes que estavam no Centro foram para o hotel de ônibus. Lá, o grupo ganhou reforço. E cerca de 150 vararam a madrugada. Até que a PM, não mais com o batalhão local, mas com o Choque, chegou. Segundo a versão da polícia, para “conter um tumulto após um convidado ter jogado o cinzeiro em Ruan e os manifestantes terem reagido”.
Se os tumultos do lado de fora foram mais do que públicos, o que aconteceu dentro dos salões do Copa começou a surgir aos poucos nas redes sociais durante e depois da festa. Show de Latino, com uma bandeira do Brasil no palco; detalhes da milionária decoração e a tiara da noiva, supostamente de diamantes, ganharam a web. Uma madrinha postou uma foto dela e das amigas na festa, com a hashtag #cariocaspobres. No Facebook, um jovem que se identifica como Daniel Barata disse que foi ele quem tacou o cinzeiro em Ruan. E defendeu a sua atitude. Resumindo: terão assunto para a semana inteira.

#BeatrizBarata, #FranciscoFeitosaFilho, #JacobBarata, #ônibus, #CopacabanaPalace, , #DanielBarata, #RuanNascimento, #ChiquinhoFeitosa

sexta-feira, 12 de julho de 2013

O que realmente é o fascismo?

Fonte: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1343

Todo mundo sabe que o termo fascista é hoje pejorativo; um adjetivo frequentemente utilizado para se descrever qualquer posição política da qual o orador não goste.  Não há ninguém no mundo atual propenso a bater no peito e dizer "Sou um fascista; considero o fascismo um grande sistema econômico e social."
Porém, afirmo que, caso fossem honestos, a vasta maioria dos políticos, intelectuais e ativistas do mundo atual teria de dizer exatamente isto a respeito de si mesmos.
 
O fascismo é o sistema de governo que carteliza o setor privado, planeja centralizadamente a economia subsidiando grandes empresários com boas conexões políticas, exalta o poder estatal como sendo a fonte de toda a ordem, nega direitos e liberdades fundamentais aos indivíduos e torna o poder executivo o senhor irrestrito da sociedade.
 
Tente imaginar algum país cujo governo não siga nenhuma destas características acima.  Tal arranjo se tornou tão corriqueiro, tão trivial, que praticamente deixou de ser notado pelas pessoas.  Praticamente ninguém conhece este sistema pelo seu verdadeiro nome.
É verdade que o fascismo não possui um aparato teórico abrangente.  Ele não possui um teórico famoso e influente como Marx.  Mas isso não faz com que ele seja um sistema político, econômico e social menos nítido e real.  O fascismo também prospera como sendo um estilo diferenciado de controle social e econômico.  E ele é hoje uma ameaça ainda maior para a civilização do que o socialismo completo.  Suas características estão tão arraigadas em nossas vidas — e já é assim há um bom tempo — que se tornaram praticamente invisíveis para nós.
E se o fascismo é invisível para nós, então ele é um assassino verdadeiramente silencioso.  Assim como um parasita suga seu hospedeiro, o fascismo impõe um estado tão enorme, pesado e violento sobre o livre mercado, que o capital e a produtividade da economia são completamente exauridos.  O estado fascista é como um vampiro que suga a vida econômica de toda uma nação, causando a morte lenta e dolorosa de uma economia que outrora foi vibrante e dinâmica.
 

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As origens do fascismo

A última vez em que as pessoas realmente se preocuparam com o fascismo foi durante a Segunda Guerra Mundial.  Naquela época, dizia-se ser imperativo que todos lutassem contra este mal.  Os governos fascistas foram derrotados pelos aliados, mas a filosofia de governo que o fascismo representa não foi derrotada.  Imediatamente após aquela guerra mundial, uma outra guerra começou, esta agora chamada de Guerra Fria, a qual opôs o capitalismo ao comunismo.  O socialismo, já nesta época, passou a ser considerado uma forma mais branda e suave de comunismo, tolerável e até mesmo louvável, mas desde que recorresse à democracia, que é justamente o sistema que legaliza e legitima a contínua pilhagem da população.
Enquanto isso, praticamente todo o mundo havia esquecido que existem várias outras cores de socialismo, e que nem todas elas são explicitamente de esquerda.  O fascismo é uma dessas cores.
Não há dúvidas quanto às origens do fascismo.  Ele está ligado à história da política italiana pós-Primeira Guerra Mundial.  Em 1922, Benito Mussolini venceu uma eleição democrática e estabeleceu o fascismo como sua filosofia.  Mussolini havia sido membro do Partido Socialista Italiano.
Todos os maiores e mais importantes nomes do movimento fascista vieram dos socialistas.  O fascismo representava uma ameaça aos socialistas simplesmente porque era uma forma mais atraente e cativante de se aplicar no mundo real as principais teorias socialistas.  Exatamente por isso, os socialistas abandonaram seu partido, atravessaram o parlamento e se juntaram em massa aos fascistas.
Foi também por isso que o próprio Mussolini usufruiu uma ampla e extremamente favorável cobertura na imprensa durante mais de dez anos após o início de seu governo.  Ele era recorrentemente celebrado pelo The New York Times, que publicou inúmeros artigos louvando seu estilo de governo.  Ele foi louvado em coletâneas eruditas como sendo o exemplo de líder de que o mundo necessitava na era da sociedade planejada.  Matérias pomposas sobre o fanfarrão eram extremamente comuns na imprensa americana desde o final da década de 1920 até meados da década de 1930.
Qual o principal elo entre o fascismo e o socialismo?  Ambos são etapas de um continuum que visa ao controle econômico total, um continuum que começa com a intervenção no livre mercado, avança até a arregimentação dos sindicatos e dos empresários, cria leis e regulamentações cada vez mais rígidas, marcha rumo ao socialismo à medida que as intervenções econômicas vão se revelando desastrosas e, no final, termina em ditadura.
O que distingue a variedade fascista de intervencionismo é a sua recorrência à ideia de estabilidade para justificar a ampliação do poder do estado.  Sob o fascismo, grandes empresários e poderosos sindicatos se aliam entusiasticamente ao estado para obter estabilidade contra as flutuações econômicas, isto é, as expansões e contrações de determinados setores do mercado em decorrência das constantes alterações de demanda por parte dos consumidores.  A crença é a de que o poder estatal pode suplantar a soberania do consumidor e substituí-la pela soberania dos produtores e sindicalistas, mantendo ao mesmo tempo a maior produtividade gerada pela divisão do trabalho.
Os adeptos do fascismo encontraram a perfeita justificativa teórica para suas políticas na obra de John Maynard Keynes.  Keynes alegava que a instabilidade do capitalismo advinha da liberdade que o sistema garantia ao "espírito animal" dos investidores.  Ora guiados por rompantes de otimismo excessivo e ora derrubados por arroubos de pessimismo irreversível, os investidores estariam continuamente alternando entre gastos estimuladores e entesouramentos depressivos, fazendo com que a economia avançasse de maneira intermitente, apresentando uma sequência de expansões e contrações.
Keynes propôs eliminar esta instabilidade por meio de um controle estatal mais rígido sobre a economia, com o estado controlando os dois lados do mercado de capitais.  De um lado, um banco central com o poder de inflacionar a oferta monetária por meio da expansão do crédito iria determinar a oferta de capital para financiamento, e, do outro, uma ativa política fiscal e regulatória iria socializar os investimentos deste capital.
Em uma carta aberta ao presidente Franklin Delano Roosevelt, publicado no The New York Times em 31 de dezembro de 1933, Keynes aconselhava seu plano:
Na área da política doméstica, coloco em primeiro plano um grande volume de gastos sob os auspícios do governo.  Em segundo lugar, coloco a necessidade de se manter um crédito abundante e barato. ... Com estas sugestões . . . posso apenas esperar com grande confiança por um resultado exitoso.  Imagine o quanto isto significaria não apenas para a prosperidade material dos Estados Unidos e de todo o mundo, mas também em termos de conforto para a mente dos homens em decorrência de uma restauração de sua fé na sensatez e no poder do governo. (John Maynard Keynes, "An Open Letter to President Roosevelt," New York Times, December 31, 1933 in ed. Herman Krooss, Documentary History of Banking and Currency in the United States, Vol. 4 (New York: McGraw Hill, 1969), p. 2788.)
Keynes se mostrou ainda mais entusiasmado com a difusão de suas ideias na Alemanha.  No prefácio da edição alemã da Teoria Geral, publicada em 1936, Keynes escreveu:
A teoria da produção agregada, que é o que este livro tenciona oferecer, pode ser adaptada às condições de um estado totalitário com muito mais facilidade do que a teoria da produção e da distribuição sob um regime de livre concorrência e laissez-faire. (John Maynard Keynes, "Prefácio" da edição alemã de 1936 da Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, traduzido e reproduzido in James J. Martin, Revisionist Viewpoints (Colorado Springs: Ralph Myles, 1971), pp. 203?05.)
Controle estatal do dinheiro, do crédito, do sistema bancário e dos investimentos é a base exata de uma política fascista.  Historicamente, a expansão do controle estatal sob o fascismo seguiu um padrão previsível.  O endividamento e a inflação monetária pagaram pelos gastos estatais.  A resultante expansão do crédito levou a um ciclo de expansão e recessão econômica.  O colapso financeiro gerado pela recessão resultou na socialização dos investimentos e em regulamentações mais estritas sobre o sistema bancário, ambos os quais permitiram mais inflação monetária, mais expansão do crédito, mais endividamento e mais gastos.  O subsequente declínio no poder de compra do dinheiro justificou um controle de preços e salários, o qual se tornou o ponto central do controle estatal generalizado.  Em alguns casos, tudo isso aconteceu rapidamente; em outros, o processo se deu de maneira mais lenta.  Porém, em todos os casos, o fascismo sempre seguiu este caminho e sempre descambou no total planejamento centralizado.
Na Itália, local de nascimento do fascismo, a esquerda percebeu que sua agenda anticapitalista poderia ser alcançada com muito mais sucesso dentro do arcabouço de um estado autoritário e planejador.  Keynes teve um papel-chave ao fornecer uma argumentação pseudo-científica contra o laissez-faire do velho mundo e em prol de uma nova apreciação da sociedade planejada.  Keynes não era um socialista da velha guarda.  Como ele próprio admitiu na introdução da edição nazista da Teoria Geral, o nacional-socialismo era muito mais favorável às suas ideias do que uma economia de mercado.

Características

Examinando a história da ascensão do fascismo, John T. Flynn, em seu magistral livro As We Go Marching, de 1944, escreveu:
Um dos mais desconcertantes fenômenos do fascismo é a quase inacreditável colaboração entre homens da extrema-direita e da extrema-esquerda para a sua criação.  Mas a explicação para este fenômeno aparentemente contraditório jaz na seguinte questão: tanto a direita quanto a esquerda juntaram forças em sua ânsia por mais regulamentação.  As motivações, os argumentos, e as formas de expressão eram diferentes, mas todos possuíam um mesmo objetivo, a saber: o sistema econômico tinha de ser controlado em suas funções essenciais, e este controle teria de ser exercido pelos grupos produtores.
Flynn escreveu que a direita e a esquerda discordavam apenas quanto a quem seria este 'grupo de produtores'.  A esquerda celebrava os trabalhadores como sendo os produtores.  Já a direita afirmava que os produtores eram os grandes grupos empresariais.  A solução política de meio-termo — a qual prossegue até hoje, e cada vez mais forte — foi cartelizar ambos.
Sob o fascismo, o governo se torna o instrumento de cartelização tanto dos trabalhadores (desde que sindicalizados) quanto dos grandes proprietários de capital.  A concorrência entre trabalhadores e entre grandes empresas é tida como algo destrutivo e sem sentido; as elites políticas determinam que os membros destes grupos têm de atuar em conjunto e agir cooperativamente, sempre sob a supervisão do governo, de modo a construírem uma poderosa nação.
Os fascistas sempre foram obcecados com a ideia de grandeza nacional.  Para eles, grandeza nacional não consiste em uma nação cujas pessoas estão se tornando mais prósperas, com um padrão de vida mais alto e de maior qualidade.  Não.  Grandeza nacional ocorre quando o estado incorre em empreendimentos grandiosos, faz obras faraônicas, sedia grandes eventos esportivos e planeja novos e dispendiosos sistemas de transporte.
Em outras palavras, grandeza nacional não é a mesma coisa que a sua grandeza ou a grandeza da sua família ou a grandeza da sua profissão ou do seu empreendimento.  Muito pelo contrário.  Você tem de ser tributado, o valor do seu dinheiro tem de ser depreciado, sua privacidade tem de ser invadida e seu bem-estar tem de ser diminuído para que este objetivo seja alcançado.  De acordo com esta visão, é o governo quem tem de nos tornar grandes.
Tragicamente, tal programa possui uma chance de sucesso político muito maior do que a do antigo socialismo.  O fascismo não estatiza a propriedade privada como faz o socialismo.  Isto significa que a economia não entra em colapso quase que imediatamente.  Tampouco o fascismo impõe a igualdade de renda.  Não se fala abertamente sobre a abolição do casamento e da família ou sobre a estatização das crianças.  A religião não é proibida.
Sob o fascismo, a sociedade como a conhecemos é deixada intacta, embora tudo seja supervisionado por um poderoso aparato estatal.  Ao passo que o socialismo tradicional defendia uma perspectiva globalista, o fascismo é explicitamente nacionalista ou regionalista.  Ele abraça e exalta a ideia de estado-nação.
Quanto à burguesia, o fascismo não busca a sua expropriação.  Em vez disso, a classe média é agradada com previdência social, educação gratuita, benefícios médicos e, é claro, com doses maciças de propaganda estatal estimulando o orgulho nacional.
O fascismo utiliza o apoio conseguido democraticamente para fazer uma arregimentação nacional e, com isso, controlar mais rigidamente a economia, impor a censura, cartelizar empresas e vários setores da economia, repreender dissidentes e controlar a liberdade dos cidadãos.  Tudo isso exige um contínuo agigantamento do estado policial.
Sob o fascismo, a divisão entre esquerda e direita se torna amorfa.  Um partido de esquerda que defende programas socialistas não tem dificuldade alguma em se adaptar e adotar políticas fascistas.  Sua agenda política sofre alterações ínfimas, a principal delas sendo a sua maneira de fazer marketing.
O próprio Mussolini explicou seu princípio da seguinte maneira: "Tudo dentro do Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado".  Ele também disse: "O princípio básico da doutrina Fascista é sua concepção do Estado, de sua essência, de suas funções e de seus objetivos.  Para o Fascismo, o Estado é absoluto; indivíduos e grupos, relativos."
 
O futuro
 
Não consigo imaginar qual seria hoje uma prioridade maior do que uma séria e efetiva aliança anti-fascista.  De certa maneira, ainda que muito desconcertada, uma resistência já está sendo formada.  Não se trata de uma aliança formal.  Seus integrantes sequer sabem que fazem parte dela.  Tal aliança é formada por todos aqueles que não toleram políticos e politicagens, que se recusam a obedecer leis fascistas convencionais, que querem mais descentralização, que querem menos impostos, que querem poder importar bens sem ter de pagar tarifas escorchantes, que protestam contra a inflação e seu criador, o Banco Central, que querem ter a liberdade de se associar com quem quiserem e de comprar e vender de acordo com termos que eles próprios decidirem, por aqueles que insistem em educar seus filhos por conta própria, por aqueles investidores, poupadores e empreendedores que realmente tornam possível qualquer crescimento econômico e por aqueles que resistem ao máximo a divulgar dados pessoais para o governo e para o estado policial.
Tal aliança é também formada por milhões de pequenos e independentes empreendedores que estão descobrindo que a ameaça número um à sua capacidade de servir aos outros por meio do mercado é exatamente aquela instituição que alega ser nossa maior benfeitora: o governo.
Quantas pessoas podem ser classificadas nesta categoria?  Mais do que imaginamos.  O movimento é intelectual.  É cultural.  É tecnológico.  Ele vem de todas as classes, raças, países e profissões.  Não se trata de um movimento meramente nacional; ele é genuinamente global.  Não mais podemos prever se os membros se consideram de esquerda, de direita, independentes, libertários, anarquistas ou qualquer outra denominação.  O movimento inclui pessoas tão diversas como pais adeptos do ensino domiciliar em pequenas cidades e pais em áreas urbanas cujos filhos estão encarcerados por tempo indeterminado e sem nenhuma boa razão.
E o que este movimento quer?  Nada mais e nada menos do que a doce liberdade.  Ele não está pedindo que a liberdade seja concedida ou dada.  Ele apenas pede a liberdade que foi prometida pela própria vida, e que existiria na ausência do estado leviatã que nos extorque, escraviza, intimida, ameaça, encarcera e mata.  Este movimento não é efêmero.  Somos diariamente rodeados de evidências que demonstram que ele está absolutamente correto em suas exigências.  A cada dia, torna-se cada vez mais óbvio que o estado não contribui em absolutamente nada para o nosso bem-estar.  Ao contrário, ele maciçamente subtrai nosso padrão de vida.
Nos anos 1930, os defensores do estado transbordavam de ideias grandiosas.  Eles possuíam teorias e programas de governo que gozavam o apoio de vários intelectuais sérios.  Eles estavam emocionados e excitados com o mundo que iriam criar.  Eles iriam abolir os ciclos econômicos, criar desenvolvimento social, construir a classe média, curar todas as doenças, implantar a seguridade universal, acabar com a escassez e fazer vários outros milagres.  O fascismo acreditava em si próprio.
Hoje o cenário é totalmente distinto.  O fascismo não possui nenhuma ideia nova, nenhum projeto grandioso — nem mesmo seus partidários realmente acreditam que podem alcançar os objetivos almejados.  O mundo criado pelo setor privado é tão mais útil e benevolente do que qualquer coisa que o estado já tenha feito, que os próprios fascistas se tornaram desmoralizados e cientes de que sua agenda não possui nenhuma base intelectual real.
É algo cada vez mais amplamente reconhecido que o estatismo não funciona e nem tem como funcionar.  O estatismo é e continua sendo a maior mentira do milênio.  O estatismo nos dá o exato oposto daquilo que promete.  Ele nos promete segurança, prosperidade e paz.  E o que ele nos dá é medo, pobreza, conflitos, guerra e morte.  Se queremos um futuro, teremos nós mesmos de construí-lo.  O estado fascista não pode nos dar nada.  Ao contrário, ele pode apenas atrapalhar.
Por outro lado, também parece óbvio que o antigo romance dos liberais clássicos com a ideia de um estado limitado já se esvaneceu.  É muito mais provável que os jovens de hoje abracem uma ideia que 50 anos atrás era tida como inimaginável: a ideia de que a sociedade está em melhor situação sem a existência de qualquer tipo de estado.
Eu diria que a ascensão da teoria anarcocapitalista foi a mais dramática mudança intelectual ocorrida em minha vida adulta.  Extinta está a ideia de que o estado pode se manter limitado exclusivamente à função de vigilante noturno, mantendo-se como uma entidade pequena que irá se limitar a apenas garantir direitos essenciais, adjudicar conflitos, e proteger a liberdade.  Esta visão é calamitosamente ingênua.  O vigia noturno é o sujeito que detém as armas, que possui o direito legal de utilizar de violência, que controla todas as movimentações das pessoas, que possui um posto de comando no alto da torre e que pode ver absolutamente tudo.  E quem vigia este vigia?  Quem limita seu poder?  Ninguém, e é exatamente por isso que ele é a fonte dos maiores males da sociedade.  Nenhuma lei, nenhuma constituição bem fundamentada, nenhuma eleição, nenhum contrato social irá limitar seu poder.
Com efeito, o vigia noturno adquiriu poderes totais.  É ele quem, como descreveu Flynn, "possui o poder de promulgar qualquer lei ou tomar qualquer medida que lhe seja mais apropriada".  Enquanto o governo, continua Flynn, "estiver investido do poder de fazer qualquer coisa sem nenhuma limitação prática às suas ações, ele será um governo totalitário.  Ele possui o poder total".
Este é um ponto que não mais pode ser ignorado.  O vigia noturno tem de ser removido e seus poderes têm de ser distribuídos entre toda a população, e esta tem de ser governada pelas mesmas forças que nos trazem todas as bênçãos possibilitadas pelo mundo material.
No final, esta é a escolha que temos de fazer: o estado total ou a liberdade total.  O meio termo é insustentável no longo prazo.  Qual iremos escolher?  Se escolhermos o estado, continuaremos afundando cada vez mais, e no final iremos perder tudo aquilo que apreciamos enquanto civilização.  Se escolhermos a liberdade, poderemos aproveitar todo o notório poder da cooperação humana, o que irá nos permitir continuar criando um mundo melhor.
Na luta contra o fascismo, não há motivos para se desesperar.  Temos de continuar lutando sempre com a total confiança de que o futuro será nosso, e não deles.
O mundo deles está se desmoronando.  O nosso está apenas começando a ser construído.  O mundo deles é baseado em ideologias falidas.  O nosso é arraigado na verdade, na liberdade e na realidade.  O mundo deles pode apenas olhar para o passado e ter nostalgias daqueles dias gloriosos.  O nosso olha para frente e contempla todo o futuro que estamos construindo para nós mesmos.  O mundo deles se baseia no cadáver do estado-nação.  O nosso se baseia na energia e na criatividade de todas as pessoas do mundo, unidas em torno do grande e nobre projeto da criação de uma civilização próspera por meio da cooperação humana pacífica.
É verdade que eles possuem armas grandes e poderosas.  Mas armas grandes e poderosas nunca foram garantia de vitória em guerras.  Já nós possuímos a única arma que é genuinamente imortal: a ideia certa.  E é isso que nos levará à vitória.
Como disse Mises,
No longo prazo, até mesmo o mais tirânico dos governos, com toda a sua brutalidade e crueldade, não é páreo para um combate contra ideias.  No final, a ideologia que obtiver o apoio da maioria irá prevalecer e retirar o sustento de sob os pés do tirano.  E então os vários oprimidos irão se elevar em uma rebelião e destronar seus senhores.

#facismo, #facista, #governo

'PMs estavam no sadismo', diz ferido com 4 balas de borracha no Rio

Fonte: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2013/07/pms-estavam-no-sadismo-diz-ferido-com-4-balas-de-borracha-no-rio.html
 
 Cinegrafista foi atingido também por granada do pé e ainda sente dores.
'Atiraram indiscriminadamente o gás, como se fosse Parabéns pra você".
 
O produtor cultural Thiago Earp, de 31 anos, ferido com pelo menos quatro balas de borracha, disparadas por policiais militares durante confronto no Palácio Guanabara, na Zona Sul do Rio, na noite desta quinta-feira (11), diz que os PMs atiraram "indiscriminadamente".

Thiago Earp foi ferido por balas de borracha no quadril, no braço e na perna (Foto: Arquivo Pessoal)

Cinegrafista, ele acompanhava a manifestação em frente à sede do Governo do estado do Rio de Janeiro para a produção de um documentário independente. Os protestos reuniram cerca de 6 mil e terminaram com confronto após uma passeata na Avenida Rio Branco, no Centro.
Earp também foi alvejado no pé direito por uma granada de efeito moral, jogada pela PM para dispersar o grupo em frente ao Palácio Guanabara. O artefato provocou cortes e ferimentos na sua perna.

Em nota ao G1, a PM respondeu que os policiais fizeram uso de munição menos letal para reagir a ataques com coquetéis molotov e morteiros. A corporação não se posicionou sobre o caso do cinegrafista (leia abaixo).
 
Ainda com dores e dificuldades para caminhar, Earp, que é natural de Campo Grande (MS) mas mora há 13 anos no Rio, retorna nesta sexta-feira (12) à Casa de Saúde Pinheiro Machado, localizada em frente ao Palácio.

Thiago Earp participava da manifestação para fazer um documentário (Foto: Arquivo Pessoal)

 Foi lá que ele foi atendido à noite. Vai  realizar novos exames no pé, que ainda dói, e pegar um prontuário médico.
“Estou acompanhando os protestos desde o dia 16 de junho, durante a partida entre Itália e México no Maracanã pela Copa das Confederações. Sempre teve confusão, mas o de ontem [quinta] foi o pior de todos. Tinha muito policial (em frente ao Palácio Guanabara) para meia dúzia de gente. Usaram muito gás, foi desnecessário. Atiraram indiscriminadamente, como se fosse um ‘Parabéns pra você’”, diz o cinegrafista ao G1.
Earp diz que caiu ao ser atingido por um granada e que, depois, formou-se uma “nuvem de gás extensa” que o impedia de ver algo.
“Jogaram muito gás, muito mesmo, e daí começaram a atirar com balas de borracha dentro da nuvem. Não vi quando fui atingido. Pareciam despreparados. Alguns PMs estavam no sadismo mesmo. Um amigo disse ter ouvido um deles gritando: ‘Corre, maconheiro, corre! Vai pra casa, filho da puta’”, relembra.

Os tiros de borracha ocorreram a uma curta distância, entre 3 e 5 metros, diz.
“Independente de ser pacífico ou não, eu sempre vou para filmar, buscar imagens melhores para o vídeo. Não tínhamos ideia que ia acontecer o que virou: uma guerra no Centro do Rio”.
 
'Nuvem de gás'

 Segundo Earp, o protesto em frente ao Palácio Guanabara estava pacífico. “Não havia nenhum movimento, os PMs começaram com agressão do nada. Naquele momento todo mundo gritava contra eles. Era muito gás que não tinha como fugir dali. Meu ouvido está apitando até agora”, relembra.
O produtor cultural diz ter marcas de bala de borracha no braço, nas costas e na perna esquerda, além de estilhaços da granada nas duas pernas e que não conseguiu ver os PMs que o atingiram. Com dor no pé e dificuldades para caminhar, foi socorrido por outros manifestantes até um prédio, onde ficou abrigado até conseguir pedir ajuda a um amigo.

“Uma alma caridosa de um prédio abriu o portão, na Avenida Pinheiro Machado (que estava bloqueada) e me jogaram para dentro, fiquei esperando a nuvem de gás passar e respirar”, diz. No hospital, segundo ele, o cheiro de gás era intenso e havia marcas de destruição.

Questionada pelo G1 sobre o caso, a PM não informou se investigaria. Em nota, a corporação disse apenas que “um grupo infiltrado entre os manifestantes arremessou
um coquetel molotov” em direção ao Palácio Guanabara e que “morteiros foram arremessados contra a tropa da Polícia Militar”, que reagiu com o emprego de armamento não letal. Um soldado foi ferido na cabeça por uma pedrada e 46 pessoas foram presas no confronto.

#PalácioGuanabara, #cinegrafista, #molotov, #ThiagoEarp

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Processo envolvendo a Globo poderá ser enviado ao Congresso

Fonte: http://www.jb.com.br/rio/noticias/2013/07/10/processo-envolvendo-a-globo-podera-ser-enviado-ao-congresso/


 Para a Globo, evangélicos são tão importantes quanto católicos, diz diretor-geral da emissora
 
O sumiço de alguns processos do prédio da Receita Federal às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais de 2006, caso até hoje não esclarecido, pode vir à tona com informações bombásticas contra a Rede Globo. Um auditor fiscal aposentado promete entregar nos próximos dias, ao Congresso Nacional, os mais de 10 mil volumes originais que compõem os documentos desaparecidos dos arquivos da Receita daquela época. Os processos, nas esferas civil e criminal, incriminam a Rede Globo por sonegação, lavagem de dinheiro e em ações contra o sistema financeiro. As Organizações Globo emitiram comunicado afirmando que as denúncias são falsas.  
O auditor não identificado, segundo informações publicadas pelo jornalista Amaury Ribeiro Júnior, revela que está sofrendo ameaças de morte e aguarda o momento certo para entregar em segurança os processos ao Congresso. Um segundo auditor, que também participou das investigações contra a Globo e não quer se identificar, confirmou as informações do seu colega de profissão. Segundo ele, um dos investigadores da auditoria foi contratado pela emissora para fazer a “Operação Limpeza” e depois ele teria tentado levar vantagens financeiras com as informações privilegiadas, mas nos meses seguintes ele sofreu um grave atentado e passou a viver escondido. Os processos que nunca chegaram à Justiça revelam as transações da Globo nos Paraísos Fiscais, com detalhes da utilização de empresas na Ilhas Virgens Britânicas para pagar à Fifa pelos direitos de transmissão da Copa de 2002. A emissora, ao invés de enviar a quantia dos serviços através do Banco Central, recorreu a uma rede de doleiros comandada por Dario Messer, conhecido por lavar dinheiro de Rodrigo Silveirinha e líder da máfia dos fiscais do Rio de Janeiro, preso em 2003. 
A emissora emitiu uma nota na noite desta terça (09/07), considerando falsas as acusações de Amaury Ribeiro Jr. Segundo a Globo, quanto aos direitos de transmissão da Copa de 2002, a empresa os adquiriu e em 16 de outubro de 2006 "a emissora foi autuada pela Receita Federal, que entendeu que o negócio se deu de maneira a reduzir a carga tributária da aquisição". A emissora recorreu da decisão do órgão, ainda de acordo com a nota, e suas defesas foram rejeitadas. Dias após, a empresa foi comunicada de que os autos do processo administrativo haviam  extraviados na Receita Federal e contribuiu enviando para a RF as originais dos processos. No comunicado, a Globo nega conhecer a funcionária da Receita que foi indiciada criminalmente por extraviar os processos. Quanto às acusações na imprensa, a Globo afirma que vai tomar as medidas judiciais cabíveis.  
Amaury Ribeiro revela que a alta cúpula da Receita Federal tentou abafar os escândalos provocados com o desaparecimento dos processos, gerando processos clonados com numeração diferente dos documentos iniciais. A fonte revela até a primeira numeração: 18.470011261/2006-14. Uma outra fonte, do alto escalão da Receita, contou que o sumiço dos processos aconteceu logo depois do auditor Alberto Zile solicitar a abertura de processos civil e criminal contra as Organizações Globo. Na verdade, essa era uma manobra criada para prescrever os crimes cometidos pela emissora e teve sucesso anos depois. O processo civil, por exemplo, foi montado com falhas grotescas, com o intuito de dar nulidade processual. 
O funcionário do órgão explicou como o cidadão comum pode comprovar que algo de errado está acontecendo nas salas mais reservadas da  Receita. Basta acessar o site do Ministério da Fazenda e fazer a consulta aberta aos processos, colocando a numeração fornecida por ele. Ambos estão parados na Delegacia Fazendária do Rio desde 2006 e a Globo não chegou a recorrer ao Conselho Nacional de Contribuintes, segundo a fonte, pois não consta nenhum registro da emissora nas consultas processuais do Comprot.
Na íntegra, a nota emitida pela emissora:
Como é de conhecimento público, a Globo Comunicação e Participações adquiriu os direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2002. Em 16/10/2006, a emissora foi autuada pela Receita Federal, que entendeu que o negócio se deu de maneira a reduzir a carga tributária da aquisição.
Em 29/11/06, a empresa apresentou sua defesa junto às autoridades, fundada em sua convicção de que não cometeu qualquer irregularidade, tendo apenas escolhido uma forma menos onerosa e mais adequada no momento para realizar o negócio, como é facultado pela legislação brasileira a qualquer contribuinte.
No dia 21/12/06, a defesa da Globo foi rejeitada pelas autoridades. Alguns dias depois da sessão de julgamento, para sua grande surpresa, foi a Globo informada de que os autos do processo administrativo se extraviaram na Receita Federal. Iniciou-se, então, a restauração dos autos, como ocorre sempre nos casos de extravio de processos. A empresa agiu de forma voluntária, fornecendo às autoridades cópias dos documentos originais, tornando com isso possível a completa restauração e o prosseguimento do processo administrativo.
Em 11/10/07, a empresa foi intimada da decisão desfavorável, apresentando recurso em 09/11/07. No dia 30/11/09, a Globo tomou a decisão de aderir ao Refis (Programa de Recuperação Fiscal) e realizar o pagamento do tributo nas condições oferecidas a todos os contribuintes pelo Fisco. O pagamento foi realizado no dia 26/11/09, tendo a empresa peticionado às autoridades informando sua desistência do recurso apresentado (o que ocorreu em 4/02/10).
Diante das informações mentirosas que circularam nesta terça-feira, a Globo Comunicação e Participações esclarece que soube, apenas neste dia 09/07,  que uma funcionária da Receita Federal foi processada e condenada criminalmente pelo extravio do processo. A Globo Comunicação e Participações não é parte no processo, não conhece a funcionária e não sabe qual foi sua motivação.
O relato acima contém todas as informações relevantes sobre os fatos em questão que são do conhecimento da empresa. A Globo Comunicação e Participações reitera, ainda, que não tem qualquer dívida em aberto com a Receita. Como ocorre com qualquer grande empresa, a Globo Comunicação e Participações questiona autuações que sofreu, na via administrativa ou na judicial, o que é facultado a todos os contribuintes.
A Globo Comunicação e Participações reafirma, ainda, acreditar que as autoridades competentes investigarão o vazamento de dados sigilosos. A empresa tomará as medidas judiciais cabíveis contra qualquer acusação falsa que lhe seja dirigida. 
 
#globo, #congresso, #ReceitaFederal