segunda-feira, 4 de março de 2013

Educação de Volta Redonda - Professores em greve. Vamos assinar a petição pessoal!

Assinem a petição, é um movimento importante. Precisamos da educação!

http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2013N36897

@seopovosoubesse
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Fonte:http://www.focoregional.com.br/v2/page/impnoticiasdtl.asp?t=PROFESSORES+EM+GREVE&idnoticia=23872

Greve dos Professores e Funcionários Públicos de Volta Redonda

 Publicação: domingo, 3 de março de 2013 
 

Os professores da rede municipal de Volta Redonda entraram em greve na quarta-feira (27) e o movimento vai perdurar, pelo menos, até esta terça (5). Numa assembleia realizada debaixo de chuva eles decidiram (1) estender o movimento como forma de protesto pela não implantação do PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários) aprovado em 1996. Reclamam também de o prefeito Antônio Francisco Neto ter prometido, na campanha eleitoral do ano passado, apresentar um novo plano até 31 de janeiro – uma vez que o chefe do Executivo diz que não há condições financeiras de executar o que foi aprovado.
Na verdade, são dois planos: um diz respeito aos professores e, outro, ao funcionalismo em geral. O Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação) e o Sinpro (Sindicato dos Professores) tentam atrair para suas fileiras o restante dos servidores. "Oitenta por cento dos professores não trabalharam nestes três dias", afirmou na sexta a coordenadora do Sepe, Maria das Dores Mota, a Dodora. Na assembleia do fim de semana, os sindicalistas informaram que as escolas da Fevre (Fundação Educacional de Volta Redonda) param nesta segunda (4).
Em relação à educação, a estimativa do Sepe diverge da que foi passada pela prefeitura de Volta Redonda : das 92 escolas, apenas três teriam paralisado totalmente as atividades, com 54 sendo afetadas parcialmente pelo movimento e 36 funcionando normalmente. Os grevistas consideram que ganharam um apoio de peso: também na sexta, apenas veículos de emergência, como ambulâncias, saíram da garagem da prefeitura, enquanto o pessoal de campo da Secretaria de Obras não trabalhou.
"Ontem (quinta) ainda consegui liberar dois caminhões e uma máquina. Hoje não saiu ninguém", admitiu à reportagem o secretário Washington Granato, pouco antes de participar de uma reunião com o secretariado convocada por Neto. A prefeitura, no entanto, não reconheceu a paralisação na secretaria.
"O prefeito choraminga, diz que não tem como pagar se o PCCS for implantado, mas não apresenta propostas", afirmou Dodora. Enquanto a greve perdurar, eles pretendem comparecer em todas as sessões da Câmara. Na quinta-feira, os servidores lotaram o plenário e ouviram uma sequência de discursos favoráveis à categoria. "Havia cerca de 500 pessoas na Câmara, o que deu fôlego para o movimento", disse a sindicalista.
Nesta terça, a assembleia para definir os rumos da greve será realizada às 15 horas, novamente na Praça Sávio Gama, em frente à prefeitura, juntamente com o Sindicato do Funcionalismo e com professores da rede estadual, que também ameaçam parar.
No início de fevereiro, os sindicatos deixaram as comissões formadas pela prefeitura para discutir o novo PCCS, alegando que não estavam recebendo informações claras para analisarem as propostas. A partir daí, voltaram a exigir o cumprimento dos planos aprovados há 16 anos.
O agente de Fiscalização Ambiental Rajane Correa Rosa, admitido há 34 anos, mostrou o contracheque onde consta que ele recebe R$ 900,00 por mês. Se o PCCS estivesse em vigor, o salário dele seria de R$ 3,5 mil.
O prefeito assegura que os planos aprovados há quase 20 anos são inviáveis economicamente para o município. "O município quebra", tem repetido Neto.
Servidores na Câmara: Movimento pela implantação de Plano de Cargos, Carreiras e Salários em VR
 
Parados: Mesmo sob chuva, professores decidiram manter greve
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