domingo, 29 de setembro de 2013

Militância vira critério para receber moradia do Minha Casa Minha Vida

Fonte http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,militancia-vira-criterio-para-receber-moradia-do-minha-casa-minha-vida,1079892,0.htm

Onze das 12 entidades com projetos aprovados pelo Ministério das Cidades são dirigidas por filiados ao PT; quem marca presença em protestos e até ocupações ganha prioridade na fila da casa própria em São Paulo


Líderes comunitários filiados ao PT usam critérios políticos para gerir a maior parte dos R$ 238,2 milhões repassados pelo programa Minha Casa Minha Vida Entidades para a construção de casas populares na capital. Onze das 12 entidades que tiveram projetos aprovados pelo Ministério das Cidades são dirigidas por filiados ao partido. Suas associações privilegiam quem participa de atos e manifestações de sem-teto ao distribuir moradias, em vez de priorizar a renda na escolha. Entre gestores dos recursos, há funcionários da gestão de Fernando Haddad (PT), candidatos a cargos públicos pela sigla e até uma militante morta há dois anos.
 
A partir de repasses diretos, as associações selecionadas pelo governo federal escolhem quem vai sair da fila da habitação em São Paulo. Os critérios não seguem apenas padrões de renda, mas de participação política. Quem marca presença em eventos públicos, como protestos e até ocupações, soma pontos e tem mais chance de receber a casa própria.
Para receber o imóvel, os associados ainda precisam seguir regras adicionais às estabelecidas pelo programa federal, que prevê renda familiar máxima de R$ 1,6 mil, e prioridade a moradores de áreas de risco ou com deficiência física. A primeira exigência das entidades é o pagamento de mensalidade, além de taxa de adesão, que funciona como uma matrícula. Para entrar nos grupos, o passe vale até R$ 50.
Quem paga em dia e frequenta reuniões, assembleias e os eventos agendados pelas entidades soma pontos e sai na frente. O sistema, no entanto, fere o princípio da isonomia, segundo o advogado Márcio Cammarosano, professor de Direito Público da PUC-SP. “Na minha avaliação, esse modelo de pontos ainda me parece inconstitucional, além de escandaloso e absolutamente descabido. Ele exclui as pessoas mais humildes, que não têm condições de pagar qualquer taxa ou mesmo de frequentar atos públicos”, afirma.
50 mil pessoas. Os empreendimentos são projetados e construídos pelas associações, que hoje reúnem uma multidão de associados. São mais de 50 mil pessoas engajadas na luta pelo direito à moradia. Além das entidades dos petistas, há ainda uma outra dirigida por um filiado ao PCdoB.
A força política dos movimentos de moradia, que só neste ano comandaram mais de 50 invasões na cidade, pressionam não só o governo federal, mas a Prefeitura. Em agosto, Haddad publicou um decreto no qual se comprometeu a permitir que entidades possam indicar parte das famílias que serão contempladas com moradias em sua gestão. A promessa de campanha é entregar 55 mil até 2016 – as lideranças querem opinar sobre 20 mil desse pacote.
O cientista político Marco Antonio Teixeira, da FGV, ainda alerta para o um efeito colateral do esquema implementado na capital pelas entidades, que é a cooptação política dos associados, com fins eleitorais.
“O governo deve imediatamente intervir nesse processo e rediscutir as regras. Isso remete ao coronelismo. Além disso, a busca pela casa própria não pode ser um jogo, onde quem tem mais pontos ganha.”
Quem é quem. A maior parte das entidades é comandada por lideranças do PT com histórico de mais 20 anos de atuação na causa. É o caso de Vera Eunice Rodrigues, que ganhou cargo comissionado na Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab) após receber 20.190 votos nas últimas eleições para vereador pelo partido.
Verinha, como é conhecida, era presidente da Associação dos Trabalhadores Sem Teto da Zona Noroeste até março deste ano – em seu lugar entrou o também petista José de Abraão. A entidade soma 7 mil sócios e teve aval do Ministério das Cidades para comandar um repasse de R$ 21,8 milhões. A verba será usada para construir um dos três lotes do Conjunto Habitacional Alexius Jafet, que terá 1.104 unidades na zona norte.
No ano passado, Verinha esteve à frente de invasões ocorridas em outubro em prédios da região central, ainda durante a gestão de Gilberto Kassab (PSD), e em pleno período eleitoral. Em abril, foi para o governo Haddad, com salário de R$ 5.516,55. A Prefeitura afirma que ela está desvinculada do movimento e foi indicada por causa de sua experiência no setor.
Outra entidade com projeto aprovado – no valor de R$ 14 milhões –, o Movimento de Moradia do Centro (MMC), tem como gestor Luiz Gonzaga da Silva, o Gegê, filiado ao PT há mais de 30 anos e atual candidato a presidente do diretório do centro. Com um discurso de críticas à gestão Kassab e de elogios a Haddad, ele também nega uso político da entidade. “Qualquer um pode se filiar a nós e conseguir moradia. Esse é o melhor programa já feito no mundo”, diz sobre o Minha Casa Minha Vida Entidades.
Ministério diz que desconhece esquema de pontuação. O Ministério das Cidades afirmou desconhecer que a presença em atos públicos, como protestos e ocupações, renda pontos às pessoas que lutam por uma moradia na capital. A pasta informou apenas que as entidades podem criar regras adicionais às estabelecidas pelo Minha Casa Minha Vida, sem a necessidade de aprová-las no governo.
Da mesma forma, o ministério disse que não pode interferir em regras internas dos movimentos de moradia e, por isso, não tem como impedir a cobrança de taxas e mensalidades.
O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP), não quis dar entrevista. Por meio de nota, sua assessoria ressaltou que as entidades não são selecionadas, mas habilitadas a receber verba mediante o cumprimento de uma série de atribuições, como dar apoio às famílias no desenvolvimento dos projetos, assim como na obtenção da documentação necessária. O processo não segue, segundo a pasta, critérios políticos. Além disso, as associações devem se submeter a uma prestação de contas, feita pela Caixa Econômica Federal, que financia as unidades.
 
#minhacasaminhavida

sábado, 28 de setembro de 2013

Respeitem os nossos professores!

EDUCAÇÃO ENSANGUENTADA

Professor de geografia e história da rede estadual, de 32 anos, foi violentamente agredido pela Polícia Militar ao proteger um amigo que era levado também pela PM no interior da Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

A ocupação dos profissionais da educação era pacífica e foi removida violentamente pelos oficiais militares, que sem nenhum tipo de mandado ou ordem judicial, invadiram a Casa do Povo....


Os manifestantes do lado de fora aguardam a saída de 2 professores que ocupavam a Câmara.
Acompanhe ao vivo:
Interior
http://twitcasting.tv/sepeaovivo

Exterior
http://www.twitcasting.tv/vidblogvidigal
http://www.twitcasting.tv/tucaninjarj
http://twitcasting.tv/dricaninja


Foto: Mídia NINJAVer mais
 
EDUCAÇÃO ENSANGÜENTADA

Professor de geografia e história da rede estadual, de 32 anos, foi violentamente agredido pela Polícia Militar ao proteger um amigo que era levado também pela PM no interior da Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

A ocupação dos profissionais da educação era pacífica e foi removida violentamente pelos oficiais militares, que sem nenhum tipo de mandado ou ordem judicial, invadiram a Casa do Povo.

Os manifestantes do lado de fora aguardam a saída de 2 professores que ocupavam a Câmara.

Acompanhe ao vivo:
Interior
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Exterior
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Foto: Mídia NINJA
 
#PM, #RiodeJaneiro

Educação, uma base para todos, até para Polícia.

Educação X Política
 
 
Muito se fala sobre a atuação da Polícia Militar no Rio de Janeiro nas manifestações e nas comunidades carentes, mas uma coisa não é observada: o que faz com que eles hajam assim.
 
Vamos nos colocar no lugar de uma pessoa que recebe R$ 1200.00 (podendo variar dependendo da patente) para manter sua integridade e paz intactos. São R$ 1200.00 para esta pessoa, em sua maioria com escolaridade de até 6º série, enfrentar assaltos, ir em lugares aonde ninguém iria e tomar tiro a esmo simplesmente por ter uma farda.
 
A culpa é só deles?
 
Se você bota uma arma e uma farda em uma pessoa sem escolaridade suficiente para entender e interpretar as leis brasileiras e ela faz besteira, quem é o culpado? A pessoa ou quem o colocou nesta posição?
 
A intenção aqui não é menosprezar, defender ou até mesmo acusar a polícia, mas conscientizar a todos o porquê de termos chegado a este ponto.
 
Atirar é fácil, difícil é entender o que e como devem ser aplicadas as leis e direitos dos cidadãos.
 
Se colocarmos em pauta que parte do problema da Polícia não é só o péssimo treinamento que lhes são aplicados, mas também o resultado da nossa educação precária, chegamos ao ponto de que a educação é base para resolver isso.
 
Um Policial com 2º grau completo, bem aplicado, ou seja, nada de ter passado por passar nas séries, teríamos um oficial com muito mais base para servir e proteger.
 
Da mesma forma teríamos cidadãos mais conscientes dos seus direitos.
 
Teríamos votos mais conscientes, pois se o cidadão sabe do seu direito começa a cobrá-lo.
 
Resumindo, se um professor lhe chamar na escola porque seu filho fez algo que não devia, não o julgue, agradeça-o por lhe ajudar a tornar seu filho uma pessoa melhor.
 
Do mesmo jeito que não são só vinte centavos, não é só por salários que os professores estão lutando, mas também por ter um salário digno para continuar a ensinar nas escolas.

Governadores são contra aumento de 19% no salário dos professores

Fonte: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2013/09/governadores-sao-contra-aumento-de-19-no-salario-dos-professores.html

 
Eles alegam alegam dificuldades para pagar o piso salarial dos professores.
Proposta dada ao governo é de um reajuste que ficaria em torno de 7,7%.
 
O reajuste dos professores da rede pública está ameaçado. O aumento previsto para o ano que vem é de 19%, mas estados e municípios querem barrar esse aumento.
O piso nacional nem chega ao contracheque da maioria dos professores. Apenas 12 estados e o Distrito Federal pagam o piso. Estados e municípios alegam que não tem arrecadação suficiente para bancar o reajuste. Os governadores estão mobilizados para tentar segurar o aumento salarial previsto na lei que criou o piso nacional dos professores.
Professor de educação básica, hoje, no Brasil, que trabalhe 40 horas por semana, por lei, não pode ter um vencimento menor que R$ 1.567. Desde 2008 foi criado um piso nacional calculado com base no número de alunos da rede pública e o gasto que o estado ou município tem com cada um.
No início do ano o piso aumentou 7,9%. O governo calcula para o ano um reajuste de 19% no piso.
Governadores começaram a se movimentar para barrar esse aumento. Em carta encaminhada ao Ministério da Educação, alegam dificuldades para pagar o piso salarial dos professores. E propuseram ao governo a mudança no cálculo, que passaria a ser feito com base no índice de preços ao consumidor do ano anterior, e parte do fundo para a educação básica, com desconto da inflação. Na prática, o reajuste ficaria em torno de 7,7%.
A reivindicação é de todos os estados, que alegam não ter arrecadação suficiente para pagar o exigido aos professores.
“Dois mil e doze já foi um momento bem complicado para alguns estados, um reajuste de 22,22% criou dificuldade para alguns estados. Achamos que os professores devem ganhar bem, achamos que os salários, o piso nacional deve recuperar boa parte desse ganho, mas de uma forma que seja suportável para estados e municípios”, declara Jacy Braga, secretário-adjunto de Educação-DF.
Segundo um levantamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação feito em maio, só 12 estados e o Distrito Federal pagavam os vencimentos no valor exigido pela lei, sem agregar gratificações e abonos. A CNTE não concorda com a proposta dos estados que também é reivindicada por municípios.
“Repõe perdas, ele fica um pouco acima da inflação, mas na verdade é um crescimento que do ponto de vista da defasagem do salário dos professores é pequeno. Além do que a lei do piso não trata somente de salário, a lei do piso trata de jornada e de carreira, que é outra coisa que os governadores tocam, não falam nessa proposta deles”, declara Roberto Leão, presidente da CNTE.
O MEC organizou uma mesa de negociação com todos os envolvidos, mas diz que a decisão será do Congresso.
 
#MEC, #professores, #educação, #DistritoFederal, #pisosalarial

terça-feira, 24 de setembro de 2013

"Governador pacificou a Rocinha como na Alemanha. Só falta câmara de gás"

Fonte: ://www.jb.com.br/comunidade-em-pauta/noticias/2013/09/22/governador-pacificou-a-rocinha-como-na-alemanha-so-falta-camara-de-gas/
 
Uma comunidade abandonada pelo poder público durante décadas, dominada pelo tráfico, sobre pressão e opressão por toda uma vida. De repente , surge o sonho de uma vida melhor:  a instalação da unidade de policia pacificadora. A promessa  é que seria de uma vida melhor, sem  violência, tudo com objetivo da propagação da paz.
 
No entanto, em meio aos becos e vielas estavam acontecendo ameaças, opressões, espancamentos e torturas, como já foi denunciado pelo Jornal do Brasil durante as investigações do sumiço do pedreiro Amarildo e neste domingo (22/9) foi tema de matéria do programa Fantástico. 
 
Trabalhadores saindo para trabalhar e sendo coagidos, pessoas sendo consideradas como suspeitos e sendo tratadas como nenhum ser humano merece ser tratado. Moradores sendo abordados com choque no rosto, porrada, espancamento, sufocamento e spray de pimenta. Tudo isso porque depois de uma semana dura de trabalho costumam sair para as ruas para confraternizar com os amigos.
 
Não aguentamos mais  opressão, esse povo precisa de libertação. Somos seres humanos, merecemos respeito. Chega de farsa, vamos ser realistas. Vamos dar um basta de tampar o sol com a peneira, não é impondo medo que vamos chegar a um lugar melhor.
 
Vale lembrar que a transformação e mudança vem antes de repreender, prender e matar.  A mudança somente será concretizada através da educação, ninguém  aprende nada com tapa na cara e sufocamento.
 
É essa a politica de pacificação tão inovadora do Governador Sérgio Cabral? É esse o caminho para transformação da cidade maravilhosa? É essa a comunidade modelo que a presidenta pediu ao Governador?
 
*Davison Coutinho, 23 anos, morador da Rocinha desde o nascimento. Formando em desenho industrial pela PUC-Rio, membro da comissão de moradores da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu, professor, escritor, designer e liderança comunitária na Comunidade, funcionário da PUC-Rio. 
 
#SérgioCabral, #Rocinha

sábado, 21 de setembro de 2013

Vereadores de Volta Redonda (RJ) ampliam cobertura do próprio plano de saúde

Fonte: http://diariodovale.uol.com.br/noticias/2,78953,Vereadores-de-Volta-Redonda-ampliam-cobertura-do-proprio-de-plano-de-saude.html#axzz2fMbzKSdE
 
A Câmara Municipal aprovou na sessão realizada na última segunda-feira, por 18 votos a dois, o Projeto de Resolução que prevê a concessão de plano de saúde com abrangência nacional para todos os parlamentares e servidores do Legislativo. Detalhe: tanto os vereadores quanto os servidores já tinham plano de saúde, só que era com cobertura local. Aproximadamente 250 pessoas serão beneficiadas com o projeto, que entrará em vigor no próximo mês.

Arquivo
Fuede diz que vereadores poderiam pagar plano com dinheiro do próprio bolso
Contra: Fuede diz que vereadores poderiam pagar plano com dinheiro do próprio bolso
O vereador Jorge Fuede (PTB), que votou contra o projeto, afirmou que a votação foi em regime de urgência. Ele classificou o projeto de imoral:

- Votei contra porque para mim esse projeto não é correto. Mesmo sendo amparado pela legalidade, esse benefício é um exemplo de imoralidade. Ninguém votou em mim para que os recursos fossem revertidos para o meu bem estar próprio. Essa é a minha opinião. As negociações sobre o aumento da abrangência do plano de saúde já estavam sendo realizadas de maneira informal nos corredores, já que é do interesse de alguns vereadores - disse.
Para o vereador, o subsídio mensal de um parlamentar é capaz de manter regularmente o pagamento de um plano de saúde, com cobertura nacional se ele quiser. Na opinião dele, o valor que a Câmara vai gastar para cobrir os custos com o novo plano só prejudicará a população.
- Não é a Câmara que paga o plano para mim, mas sim os usuários do SUS. Não sei por que criaram esse projeto, já que todos os interessados já tinham direito ao plano de saúde, mesmo que fosse de cobertura local. Acredito que eles não estavam se sentindo seguros com o antigo modelo do benefício de saúde. Por este motivo, os vereadores encontraram uma forma para assegurar esse serviço. Eu não concordo e não quero me beneficiar desse plano - falou.
Fuede afirmou que quando assumiu uma cadeira na Câmara Municipal recebeu um ofício, oferendo o benefício do plano de saúde. Ele disse que não preencheu o documento, porém os seus dados foram enviados para o plano de saúde da mesma forma.
- Não me pergunte como, mas recebi a carteirinha provisória do plano no meu gabinete. Novamente tive que fazer um ofício relatando que não era do meu interesse receber o benefício. Não é agora que vou querer o de abrangência nacional. Respeito o voto de todos os vereadores, mas temos sempre que pensar pessoas que passam dificuldade para marcar uma consulta. Tem famílias que não tem plano e precisam esperar para ter um auxílio médico. Se a abrangência precisar ser aumentada algum dia, quem deve arcar com o gasto sou eu - frisou.
Paulo Baltazar (PRB) foi o outro vereador que votou contra a aprovação do projeto. Segundo ele, a Câmara tenta aprovar essa concessão desde 2003, mas sempre sem sucesso.
- Eu sempre disse que não era para por o meu nome. Inclusive me comprometi com os vereadores que não iria fazer nenhum estardalhaço por causa dessa aprovação. Isso não tem lógica, já que quando a saúde não é dramática, é um caos. É incorreto. Se o vereador quiser um plano melhor, ele que deve pagar. Eles dizem que o valor é abaixo do mercado, porém não interessa. A questão é de responsabilidade com quem votou nos vereadores - enfatizou.
Segundo Baltazar não existe coerência em uma população pagar o plano de saúde de um vereador. O parlamentar completou que como alguém que não tem, vai "bancar" o serviço para outra pessoa.
- É como se estivéssemos tirando de quem não tem para dar a quem tem condição. Todos sabem que o salário de um vereador não é baixo, e que todos podem arcar com a despesa. É uma bobagem. Trabalhamos com dinheiro público. Vale ressaltar também que os dependentes não estão incluídos nesse projeto. Respeito à decisão, mas não concordo com a aprovação - afirmou.
A presidente da Câmara Municipal, América Tereza, falou, por telefone, com o DIÁRIO DO VALE, mas não quis comentar sobre o assunto.

Relação de voto dos vereadores
Votaram contra: Paulo Baltazar (PRB); Jorge Fuede (PTB)

Votaram a favor: América Tereza (PMDB); Fábio Buchecha (PTB); Sidney (Dinho) (PSC); Tigrão (PMDB); Paulo Conrado (PSC); José Augusto (PDT); Maurício Batista (PTN); Edson Quinto (PR); Jerônimo (PSC); Novaes (PP); Neném (PC do B); Adão (PP); Fernando Martins (PSDC); Sukinho (PSD); Walmir Vitor (PT); Pedro Magalhães (PSDB); Jari (PT); Francisco Chaves (DEM)

Faltosos: Simar (PSB)

#planodesaúde, #VoltaRedonda, #vereadores, #AméricaTereza

TCU diz que Aneel autoriza aumento irregular em contas de luz

Fonte: http://ne10.uol.com.br/canal/cotidiano/economia/noticia/2013/09/20/tcu-diz-que-aneel-autoriza-aumento-irregular-em-contas-de-luz-443902.php
 
O Tribunal de Contas da União identificou um novo erro na cobrança de conta de luz dos brasileiros. O órgão considerou ilegal uma resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que autorizou as distribuidoras a trocar contratos de energia mais barata por energia mais cara, o que elevou o índice de reajuste tarifário de maneira artificial.

O valor cobrado a mais dos consumidores corresponde a cerca de R$ 5,6 milhões e compreende o período entre julho de 2011 e julho de 2012. Na prática, as distribuidoras rompiam contratos mais baratos de energia, como de hidrelétricas, antes do vencimento. No lugar deles, efetuavam compras em leilões para fornecimento de energia em contratos de curto prazo de fontes mais caras, como termoelétrica e eólica. A manobra tornava justificado um aumento mais forte na correção anual.

Seis companhias estão envolvidas na falha - Ampla Energia e Serviços (Ampla), Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Companhia Paulista Força e Luz (CPFL Paulista), Distribuidora Gaúcha de Energia (AES Sul), Rio Grande Energia (RGE) e Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE).

De acordo com a decisão do TCU, a Aneel tem 90 dias para fazer um levantamento em todas as companhias do País e averiguar se o problema pode ser maior. O documento, entretanto, não define quais as providências devam ser tomadas após o prazo e se o valor cobrado a mais deverá ser devolvido ao consumidor.

No ano passado, foi identificada outra cobrança indevida, no valor de R$ 7 bilhões. Em dezembro, o TCU decidiu que não tem competência para julgar o processo que pedia o ressarcimento do valor aos consumidores.

#TCU, #Aneel

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Uma câmera na mão e uma ideia fixa: ‘pegar safado’

Fonte: http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/uma-camera-na-mao-e-uma-ideia-fixa-pegar-safado/

Como um pequeno comerciante de Brasília conseguiu colher informações sobre irregularidades envolvendo deputados e senadores

Lúcio Big levou até o TCU informações que reuniu por meio de internautas na "Operação Pega Safado"
 
Se alguém perguntar ao pequeno comerciante Lúcio Batista o que ele pensa sobre o país, provavelmente ouvirá como resposta coisas muito semelhantes àquelas que estavam estampadas nos cartazes que aproximadamente 2 milhões de brasileiros levaram às ruas no último dia 20 de junho. Ele quer, basicamente, melhores serviços públicos – em áreas como saúde, educação, transportes e segurança pública. Quer menos impostos e menos corrupção. E clama por políticos mais comprometidos com as aspirações da sociedade.
Não tão jovem quanto a maioria dos manifestantes de junho, Lúcio, 44 anos, guarda em relação a eles duas características comuns: o desejo de mudar o país e a distância de partidos políticos. “Sou tão desligado em relação a isso que às vezes estou investigando um político há um tempão e nem sei o partido do sujeito”, conta ele, que adotou o codinome de Lúcio Big para viver a persona pública de caçador de irregularidades contra a administração pública distante da pacata vida privada de pequeno comerciante, estabelecido em Brasília.
O ativismo de Lúcio é anterior às rebeliões de junho. Tem atuado como voluntário, faz dois anos, em movimentos contra a corrupção. Ou, nas palavras dele: “Mexo com essa coisa de tentar mudar o país já há algum tempo”. Deu esse passo ao verificar que não poderia ficar apenas reclamando dos políticos. O seu principal instrumento de ação é o um canal no YouTube.
Em março deste ano, Lúcio iniciou a sua mais ousada empreitada. Munido de um computador com acesso à internet, uma modesta filmadora portátil Sony e muita vontade de desmascarar corruptos, ele lançou a “Operação Pega Safado”, ao qual deu a sigla OPS. Elegeu as prestações de contas de deputados e senadores como alvo. “Eu já tinha trabalhado com banco de dados e sempre fui muito curioso. Fuçava de tudo na internet. Resolvi, então, procurar os portais de transparência da Câmara e do Senado para ver o que eu encontrava. Encontrei muita coisa suspeita”, disse em conversa com o Congresso em Foco.
A publicação de alguns casos suspeitos no YouTube levou dezenas de pessoas interessadas a entrar em contato com ele. “Muita gente me procurou querendo saber como eu achava as informações. Foi uma surpresa porque não sabia que tinha tanta gente interessada em fiscalizar os políticos”, disse. Começou então a fazer tutoriais – espécie de ferramenta com o passo a passo para ensinar os interessados a buscarem nos portais da Câmara e do Senado informações reveladoras sobre os gastos parlamentares.
A “Operação Pega Safado” nasceu da decepção que teve ao acompanhar no Congresso uma sessão onde foi discutida a incorporação do ensino de noções de cidadania aos currículos escolares. “Fui ao Senado para acompanhar a votação de um projeto de meu interesse e percebi que alguns senadores presentes não prestavam atenção no que estava acontecendo e votavam de qualquer jeito. O que mais me chamou a atenção foi o senador Paulo Bauer [PSDB-SC]“, conta.
O comerciante relata que voltou para casa e logo começou a analisar, pelo portal do Senado, os gastos feitos pelo tucano com verba pública: “Foi aí que encontrei algumas coisas suspeitas. Resolvi fazer uma denúncia ao Ministério Público, que me sugeriu encaminhar os dados ao Tribunal de Contas da União”. Lúcio entregou as informações sobre o aluguel de veículos pelo senador em Santa Catarina. No entanto, o próprio TCU aconselhou o comerciante a procurar mais casos para acompanhar a denúncia. “Eles me disseram que se eu conseguisse mais informações sobre outros parlamentares, a denúncia teria mais chance de ser investigada”, explicou.
Foi quando montou a operação para identificar casos de mau uso de dinheiro público. “Postei um vídeo no qual pedia para as pessoas me ajudarem a encontrar prestações de contas com problemas e a resposta foi imensa. Gente do país todo me enviou informações, fotos e documentos. Dessa forma, consegui fechar uma lista com 20 nomes para entregar novamente ao TCU”. O dossiê foi entregue ao tribunal no início de julho e está em fase de pré-análise. Caso o Tribunal entenda que as denúncias são relevantes, iniciará uma investigação.
Desde julho o Congresso em Foco trabalha na checagem das informações levantadas por Lúcio. Foi assim que chegamos à série de reportagens publicadas a partir de 11 de agosto sobre irregularidades com aluguel de veículos e outros gastos feitos por meio da cota parlamentar. “O que eu gostaria mesmo é de mostrar que qualquer um de nós pode ser um fiscal dos gastos feitos pelos políticos e pelas autoridades”, resume Lúcio Big.
Pelo andar da carruagem, Lúcio conseguirá bem mais do que isso. Enquanto o TCU continua avaliando sua denúncia, sem abrir investigacão, a Câmara está prestes a anunciar mudanças nas regras que disciplinam a cota parlamentar. Segundo apurou o Congresso em Foco, ela deve adotar quase integralmente as sugestões feitas pelo deputado Chico Alencar (Psol-RJ), com base nas matérias publicadas por este site.

sábado, 7 de setembro de 2013

Exército toca "Show das Poderosas" no Rio de Janeiro.

 
Exército surpreendeu ao tocar "Show das Poderosas" no feriado de 7 de setembro de 2013.
 
 

#showdaspoderosas, #RiodeJaneiro, #exército

Abercrombie impõe estilo de cabelo e tamanho de brinco de funcionários

Fonte: http://classificados.folha.uol.com.br/empregos/2013/09/1336764-marca-de-roupas-impoe-estilo-de-cabelo-e-tamanho-de-brinco-de-funcionarios.shtml

Os funcionários da marca de roupas Abercrombie & Fitch têm uma cartilha a seguir. Além de serem proibidos de usar roupas pretas, segundo o site BuzzFeed, eles têm que respeitar um manual de penteados, cor e cortes de cabelo.
Na cartilha, a empresa diz que embora respeite a individualidade de seus empregados, acha importante "manter um nível de vestuário e aparência que representa o que as pessoas esperam da marca Abercrombie & Fitch".
O documento inclui fotos de padrões "aceitáveis" e "inaceitáveis". Segundo o manual, "todos os penteados para homens e mulheres devem parecer limpo, natural, e clássico". Cores contrastantes ou fortes estão proibidas. O estilo e cor de cabelo devem refletir uma beleza natural.

Funcionários da Abercrombie & Fitch seguem manual de vestuário e aparência
 

Funcionários da marca de roupas Abercrombie & Fitch seguem manual de vestuário e aparência

Bonés ou outros acessórios que cubram a cabeça também não são permitidos. As exceções ficam por conta de motivos religiosos. Recentemente, a empresa foi processada por uma mulher muçulmana que diz ter sido demitida de uma loja por usar um hijab -- véu islâmico usado por mulheres.
A maquiagem também entra na cartilha. Assim como o cabelo, ela deve parecer natural e combinar com o tom de pele. Qualquer cor que se diferencie disso deverá ser removida.
O tamanho das unhas não pode exceder 0,6 centímetros além das pontas dos dedos. A preferência é que a cor seja natural, mas esmaltes claros também são permitidos.
Pelos faciais são inaceitáveis. Tatuagens devem ser imperceptíveis ou relacionadas à marca, de acordo com o critério do gerente da loja.
Mulheres só podem usar dois brincos por orelha, e eles não podem ser brilhantes e maiores que uma moeda de dez centavos. Homens estão proibidos de usar o acessório.
De acordo com o manual, caso as regras sejam quebradas, o funcionário estará sujeito a "medidas disciplinares cabíveis", que incluem a demissão.
A Abercrombie & Fitch tem sido criticada nos últimos meses pelo que alguns chamam de "práticas de marketing de exclusão".
Depois da divulgação de declarações do seu presidente-executivo, Mike Jeffries, dizendo que as roupas da marca não são confeccionadas para pessoas que "não cabem nelas" ou que não são "legais", a grife foi alvo de protestos.
 
#Abercrombie&Fitch